Carreira em ESG está entre as mais promissoras para 2023

 

 

Em um contexto de globalização, ter uma agenda ESG é fundamental para uma organização se manter competitiva. Entretanto, um dos desafios enfrentados pelas corporações é encontrar profissionais aptos para comandar essa estratégia dentro das empresas. Fato que impulsiona a carreira em ESG, inclusive, colocando-a como uma das mais promissoras para 2023.

 

Isso quem demonstra é a PageGroup, uma empresa de consultoria em recrutamento especializado de executivos de todos os níveis hierárquicos. Segundo levantamento da empresa, com as profissões com maior possibilidade de demanda em 2023, cargos relacionados ao ESG aparecem na lista.

 

O termo ESG vem ganhando apelo desde 2004, quando foi usado pela primeira vez durante a conferência “Who Cares, Wins” do Pacto Global, e mais recentemente com o movimento das empresas buscando um modelo de negócio mais sustentável para atender demandas de investidores, clientes e executivos.

 

Confira, a seguir, a lista das profissões apontadas pela PageGroup como promissoras na carreira em ESG:

 

Carreira em ESG

 

CSO (Chief Sustainability Officer ou Chief ESG Officer) / Diretor de Sustentabilidade

 

Posição estratégica, o profissional de CSO é responsável pelas políticas de governança e ações sociais das corporações. Normalmente, reporta para o CEO ou conselho de administração da companhia. Contribui na construção de políticas, definição de metas e na gestão de stakeholders. Tudo isso com olhar voltado para garantir o cumprimento de normas e execução de ações envolvendo certificações e relatórios corporativos.

 

Salário: R$ 40 mil a R$ 60 mil

 

Head de Sustentabilidade

 

Outra função que aparece com destaque na carreira em ESG é o Head de Sustentabilidade. Ele faz o mapeamento das áreas operacionais da organização, com o intuito de identificar oportunidades para implementar ações de sustentabilidade. Além disso, desenvolve e implementa projetos para tornar a empresa mais sustentável. Assim como dá suporte às demais áreas da companhia a fim de contribuir para práticas sustentáveis alinhadas com os valores da empresa.

 

Salário: R$ 15 mil – R$ 25 mil

 

Diretor financeiro e de ESG

 

O profissional que ocupa essa posição é responsável pelo relacionamento com o mercado financeiro, principalmente a captação de recursos para desenvolver e implantar projetos de governança e sustentabilidade. Também presta apoio às áreas de relação com investidores nos quesitos de sustentabilidade para posicionamento da empresa perante mercado e investidores. Com foco nas melhores práticas de gestão financeira e melhoria de créditos no mercado, também vai olhar para fusões e aquisições que consolidem o desenvolvimento do negócio de forma sustentável.

 

Salário: de R$ 35 mil a R$ 50 mil

 

Gestor de projetos para carbono e eficiência 

 

O gestor de projetos para carbono e eficiência é outra função que aparece em alta na pesquisa de carreira em ESG. Esse perfil atua no aconselhamento e no desenvolvimento junto aos clientes de projetos de melhoria de eficiência de carbono. Ele também é responsável pelo relacionamento com o mercado de créditos de carbono e o desenvolvimento de negócios diretamente ligados ao trade. Por isso, necessita amplo conhecimento nessa temática.

 

Salário: de R$ 18 mil a R$ 22 mil

 

Especialista em ESG

 

A lista de profissões em destaque na carreira em ESG em 2023 começa com o especialista em ESG. Um perfil profissional que é responsável pelo aconselhamento e implantação das práticas de ESG na companhia. Ele também opera como um vetor de operacionalização e parceiro das áreas de negócio na empresa. Conecta a companhia a projetos sociais e de sustentabilidade. O especialista também trabalha na difusão de boas práticas e soluções ESG para a Diretoria.

 

Salário: R$ 10 mil a R$ 15 mil

 

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Referências:

  • https://valor.globo.com/carreira/esg/noticia/2023/01/05/sustentabilidade-esta-entre-carreiras-mais-promissoras-para-2023-e-com-salarios-acima-de-r-15-mil.ghtml

Programa ESG+Coop: ISAE participa dos eventos de lançamento

 

 

Na última quinta-feira (20), em Ponta Grossa (PR), aconteceu o primeiro de três encontros do lançamento oficial do Programa ESG+Coop. Uma iniciativa do Sistema Ocepar com o intuito de monitorar, avaliar e certificar as cooperativas paranaenses, com o foco no atendimento a requisitos ambientais, sociais e de governança e desempenho. Sendo o ISAE Escola de Negócios uma das instituições de ensino selecionadas para conduzir a capacitação teoria/prática das cooperativas.

 

O evento em Ponta Grossa teve a Sicredi Campos Gerais como anfitriã e contou com a participação de 29 profissionais representando 10 cooperativas da região Centro-Sul, dos ramos Agro, Crédito, Transporte e Trabalho, Produção de Bens e Serviços.

 

Também estiveram presentes e palestraram o superintendente do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, a gerente de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, Maria Emília Pereira, o professor de Finanças Sustentáveis do Isae, Maurício Longhini Barbeiro, a sócia-administradora da Gália Consultoria e Treinamento, Rosilene Rosado e o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, João Gogola.

 

 

Os próximos encontros de lançamento já têm data marcada para acontecerem. No dia 26 de outubro, em Maringá, Noroeste do Estado, com o Sicoob Metropolitano como anfitrião, e, no dia seguinte (27/10), em Toledo, no Oeste, tendo como anfitriã a Sicredi Progresso PR/SP.

 

 

Programa ESG+Coop

 

Marco na história do cooperativismo

 

 

O Programa ESG+Coop é uma iniciativa do Sistema Ocepar, viabilizada por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná (Sescoop/PR), desenvolvida em parceria com a empresa Gália Consultoria e Treinamento, Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul (Isae), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e mais duas instituições de ensino internacionais: Audencia Business School, de Nantes, na França, e Woxsen University, da Índia.

 

 

Além de apresentar o Programa ESG+ Coop para os representantes, o encontro serviu para explanar mais sobre essa temática tão importante para o mundo dos negócios, contextualizando-a para a realidade das cooperativas, a fim de convidá-las para se inscrever no programa.

 

 

Durante o evento de lançamento, o ISAE teve oportunidade de mostrar para as cooperativas presentes que, assim como elas, possui o ESG no DNA e que, agora, com o programa, haverá a oportunidade de mostrar isso para o mercado, transformando em vantagem competitiva.

 

 

Mais sobre o Programa ESG+Coop

 

 

O Programa ESG+Coop integra uma das ações do Plano Paraná Cooperativo 200 (PRC200), o planejamento estratégico de desenvolvimento do cooperativismo paranaense. Segundo o superintendente do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, a sistematização e organização das ações de ESG das cooperativas foram demandas identificadas nas entrevistas com lideranças, dirigentes e gestores do setor, durante a construção do PRC200.

 

O tema se transformou no projeto de número 14, entre os 20 que compõem o planejamento estratégico do setor.  “O objetivo é criar um programa de monitoramento, avaliação e certificação das cooperativas paranaenses, com o foco no atendimento a requisitos ambientais, sociais e de governança e desempenho. Vamos trabalhar para organizar os indicadores e ter uma divulgação adequada das ações e iniciativas de ESG do cooperativismo”, ressaltou Boesche.

 

De acordo com o executivo, os resultados esperados são o fortalecimento da imagem das cooperativas, com a sistematização e divulgação do que o setor faz para a melhoria das questões ambientais e os impactos sociais positivos da cadeia produtiva do cooperativismo. Diante de um cenário de maior exigência do mercado, um relatório de atividades consistente, que demonstre as ações concretas de ESG abre oportunidades de negócios e melhora o acesso a crédito aos empreendimentos cooperativistas.

 

 

O Sistema Ocepar também lançou uma landing page com informações sobre o Programa ESG+Coop. Clique aqui e confira.

 

Com informações do Portal Paraná Cooperativo

Estudo traz panorama do ESG nas cooperativas de crédito

 

 

Para avaliar a relevância e a incorporação de boas práticas de ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança) nas cooperativas de crédito, a PwC Brasil conduziu uma pesquisa com 165 entidades brasileiras desse setor ao longo do segundo semestre de 2021. Divulgados recentemente, os resultados da pesquisa Panorama do ESG nas Cooperativas de Crédito trazem insights relevantes.

 

Por exemplo, de acordo com dados do levantamento, 51% dos dirigentes das cooperativas de crédito avaliam como muito relevante o impacto da incorporação do ESG na estratégia da cooperativa para atrair/reter cooperados. Por outro lado, 52% das lideranças afirmam que a cooperativa de crédito em que atuam não tem metas específicas para ESG.

 

ESG nas Cooperativas de Crédito

 

É fato que adotar práticas de ESG no dia a dia das organizações é uma demanda crescente, não só do mercado, como da sociedade. Afinal, cada vez mais, as pessoas estão exigindo uma postura corporativa mais responsável e sustentável.

 

Entretanto, a verdade é que ESG não chega uma coisa necessariamente nova para as cooperativas de crédito. Isso porque os critérios que compõem o ESG são bastante similares com os fundamentos das cooperativas. Por exemplo, economia solidária, livre participação econômica dos membros, cooperação interna e atenção aos impactos de suas ações sobre a comunidade.

 

Panorama do ESG nas cooperativas de crédito

 

Dessa forma, os números trazidos pelo monitoramento Panorama do ESG nas Cooperativas de Créditos mostram muitas oportunidades significativas para as entidades que atuam no mercado brasileiro incorporarem ainda mais essa pauta nas suas estratégias.

 

Outro fato que contribui para o tema é a divulgação das novas normas a respeito de riscos sociais, ambientais e climáticos, feita pelo Banco Central do Brasil (BC), órgão responsável por regular o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Isso pressupõe estabelecer compromissos claros, implementar procedimentos específicos, traçar metas, medir resultados com transparência e comunicá-los.

 

Percepção da importância dos aspectos ESG

 

Conforme a pesquisa da PwC Brasil, 74% dos dirigentes das cooperativas de crédito estão muito interessados em assuntos relacionados a ESG. Já 70% consideraram esses aspectos muito importantes para o segmento.

 

51% avaliam que a incorporação de ESG na estratégia da cooperativa é muito relevante para atrair e reter cooperados. A mesma quantidade considera que os cooperados têm uma boa percepção do valor gerado por essa incorporação.

 

Entretanto, menos da metade das cooperativas tem metas específicas para ESG. Três quartos das cooperativas expressam publicamente ter compromissos sociais, ambientais e de governança atrelados a sua estratégia corporativa, mas apenas 48% dispõem de metas específicas para ESG.

 

Panorama do ESG nas cooperativas de crédito

 

Responsabilidade socioambiental e governança

 

98% das cooperativas de crédito contam com políticas e procedimentos para avaliar riscos socioambientais na etapa de análise de crédito. Inclusive, essa é uma exigência do Banco Central prevista nas Resoluções CMN nº 4.327/14 e CMN nº 4.606/2017.

 

Outro aspecto importante é o contexto das novas exigências do Banco Central quanto à Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) e a regras e restrições para acesso ao crédito rural.

 

Nesse campo, 72% das cooperativas de crédito possuem mecanismos para monitorar suas práticas ambientas e as dos cooperados. O que revela um importante espaço para melhorias.

 

Quanto à aplicação de boas práticas de gestão ambiental, 74% dos entrevistados afirmam que a cooperativa na qual atuam cumpre apenas parcialmente as boas práticas de gestão ambiental em suas operações e espaços físicos, o que indica haver espaço para ampliação.

 

Ações que a cooperativa realiza na dimensão social de ESG:

 

  • 85% – Educação financeira para a comunidade local;
  • 61% – Inclusão financeira para pequenos negócios;
  • 50% – Programa de Diversidade e inclusão nos processos de contratação de funcionários;
  • 28% – Inclusão digital para comunidades locais;
  • 24% – Outros.

 

Práticas adotadas na dimensão de governança de ESG:

 

  • 80% – Gerenciamento de riscos;
  • 63% – Compliance;
  • 61% – Ética e transparência nos negócios;
  • 41% – Independência dos auditores externos;
  • 37% – Políticas de integridade e anticorrupção;
  • 35% – Comites de supervisão.

 

Governança e gestão de riscos

 

Outros dados importantes apresentados na pesquisa de Panorama do ESG nas Cooperativas de Crédito dizem respeito às práticas de governança. 80% das cooperativas de crédito dispõem de práticas de gerenciamento de riscos.

 

Entretanto, a proporção de entidades que dispõem de uma política de integridade e anticorrupção estabelecida é de apenas 37%. E somente 35% contam com comitês de supervisão.

 

Por fim, cerca de 70% dos entrevistados apresentou razoável ou muito interesse dos cooperados nos últimos dois anos pela contratação de produtos e serviços relacionados a ESG, sustentabilidade ou títulos verdes.

 

Para conferir a íntegra da pesquisa Panorama do ESG nas Cooperativas de Crédito, basta acessar o site da PwC Brasil por meio deste link: https://www.pwc.com.br/pt/estudos/servicos/auditoria/2022/ESG-nas-cooperativas-de-credito.html

 

Por que ter uma agenda ESG é importante para os negócios?

 

 

Environmental, Social e Governance, ou, ESG, a sigla que está mudando os negócios. Em um contexto de globalização, ter uma agenda ESG é fundamental para uma organização se manter competitiva. Mas, por que esse termo ganhou tanta força nos últimos tempos?

 

Basicamente, mudanças na forma como as organizações mundiais entendem a importância da sustentabilidade e outros conceitos passaram a ser prioridade como fator de investimento. Mais do que discurso, os critérios de social, governança e meio ambiente ganharam relevância prática.

 

Adotar o ESG mostra o quanto a organização está comprometida com uma agenda mundial em governança corporativa. Assim como, demonstra para o mercado, parceiros, consumidores e potenciais investidores que ela está conectada às tendências, compromissos e desafios globais.

 

 

ESG

 

Da teoria à prática

 

ESG não é algo relativamente novo, pois, o termo foi usado pela primeira vez em 2004, durante a conferência “Who Cares, Wins” do Pacto Global. De lá para cá, os critérios do ESG (Meio ambiente, Social e Governança) passaram a ganhar relevância.

 

 

Entretanto, ter uma agenda mais concreta voltada ao ESG se tornou uma necessidade mais urgente nos últimos anos, devido a necessidade de combater as mudanças climáticas. Segundo as Nações Unidas, para limitar o aquecimento global aos níveis pré-industriais, as emissões de carbono precisam ser reduzidas em 45% até 2030, chegando a zero até 2050.

 

 

Esse comprometimento se tornou uma agenda global, em que mais de 70 países, que representam ao redor de 76% das emissões globais de carbono, se comprometeram com metas de carbono zero. Outro fator catalisador aconteceu em 2020, com a publicação de uma carta do CEO da BlackRock, Larry Fink, a lideranças empresariais.

 

Na carta, o empresário destacou a necessidade de uma aliança entre ESG e capitalismo, frisando a importância das empresas serem sustentáveis para se manterem competitivas. “Os investidores estão cada vez mais considerando estas questões e reconhecendo que o risco climático é um risco de investimento”, escreve em um trecho da carta.

 

Uma vez que a BlackRock é a maior sociedade gestora de investimentos do mundo, ditando regras para negócios dos mais variados países, essa postura do CEO causou um impacto direto e urgente nas empresas, pois, mais do que um compromisso social, o ESG se tornou um critério de sobrevivência no mercado.

 

Em 2016, a ONU já havia criado o PRI – Principles for Responsible Investment, cujos critérios de ESG entre outros já contavam com a validação de mais de 3.500 signatários, incluindo importantes fundos de investimentos do mundo.

 

Graças ao PRI, a análise de ESG se tornou um peso na hora de avaliar os investimentos. Ou seja, os fundos incluíram, em suas análises de investimento, as práticas de ESG das corporações. Número que saltou de 20%, em 2019, para 50% em 2021 e, atualmente, passa de 90%.

 

 

ESG


Números importantes sobre negócios e ESG:

 

  • >> O valor global destinado à sustentabilidade gira em torno de $30 trilhões (68% maior desde 2014 e 10 vezes maior desde 2004) – Global Sustainable Investment Review 2018, Global Sustainable Investment Alliance, 2018, gsi-alliance.org.

 

  • >> A alocação de capital em fundos negociados em bolsas focados em ESG ultrapassou US$ 370 bilhões em 2021(84% a mais do que em 2020) – consultoria ETFGI.

 

  • >> O interesse de busca pelo termo ESG no Brasil triplicou de 2021 para 2022. O Brasil foi o país latino-americano que mais pesquisou por esse termo nos últimos 12 meses (até fevereiro/22), e um dos 25 países no mundo que mais buscou por ESG – Google Trends.

 

  • >> Empresas com desempenho maior nas áreas que compõem o ESG possuem margens de valorização superior as que não se preocupam com essas questões – The Boston Consulting Group (BCG).

 

  • >> 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa (cerca de US$ 8,9 trilhões) serão destinados em investimentos que considerem os critérios de meio ambiente, sociais e governança – PwC.

 

  • >> 77% dos investidores institucionais planejam interromper negócios ou comprar produtos de empresas não ESG nos próximos anos – PwC.

 

  • >> 69% das empresas latino-americanas iniciaram ou aceleraram estratégias de ESG nos últimos meses. Em 2021, esse número era de 46% – Sustentabilidade na Agenda das Lideranças, SAP.

 

Você ou sua organização estão prontos para atuar neste mercado? Por ser uma instituição atuante junto à órgãos supranacionais de promoção da sustentabilidade, o ISAE Escola de Negócios conta com programas específicos que podem ajudá-lo a se adaptar para essa tendência.

 

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ISAE assume liderança do capítulo latino-americano e caribenho do PRME

Na Assembleia geral do capítulo latino-americano e caribenho do PRME, no dia 06 de novembro, Gustavo Loiola, coordenador de Sustentabilidade e Internacionalização do ISAE, foi eleito como chair da iniciativa. O ISAE, que foi uma das instituições fundadoras da iniciativa global na ONU, já ocupou a mesma posição em anos anteriores, sob a gestão do seu presidente Norman Arruda Filho. Victoria Gonzalez assume como co-chair.

O 9.º Encontro Regional do PRME, sediado pelo ISAE, ocorreu de 4 a 6 de novembro, pela primeira vez em ambiente virtual. Com a participação de reitores, dirigentes, especialistas e comunidade, o encontro discutiu o papel das escolas do PRME na era pós-covid.

 

Gustavo Loiola

Gustavo Fructuozo Loiola é anastaciano de nascimento e curitibano de coração. Mestre em Sustentabilidade e Governança Corporativa pelo ISAE/FGV, especialista em Administração e Negócios Internacionais e graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Paraná. Sempre valorizou as experiências internacionais como parte de sua formação, tendo especialização em Inovação e Empreendedorismo pela Universidade da Califórnia (USA), Gerenciamento de Projetos pela George Washington University (USA), L’impact investing pela ESSEC Business School (França), além de imersões em Cidades Inteligentes na cidade de Nantes na França e Negócios para a Base da Pirâmide pela Universidade de Externado da Colômbia. Desde 2014, como colaborador do ISAE/FGV, está envolvido com projetos de expansão internacional, desenvolvimento de startups e novos negócios, e coordena a área de Sustentabilidade da instituição, responsável pela relação com programas e parcerias internacionais das Nações Unidas como os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, o PRME e o Pacto Global.

 

PRME LAC 

Os Princípios das Nações Unidas para a Educação em Gestão Responsável – PRME, inciativa irmã do Pacto Global da ONU, foi criado em 2006 por uma força-tarefa internacional com 60 representantes de instituições educacionais e acadêmicas de todo o mundo. Sob a coordenação do Pacto Global das Nações Unidas, esse grupo desenvolveu um conjunto de princípios que fundamentam a plataforma global de ensino de gestão responsável.

O PRME iniciou um processo de governança investindo nas lideranças locais, com o objetivo de ampliar o número de signatários e aprofundar a atuação do grupo, no que diz respeito à qualidade de implementação dos seis princípios, bem como ao impacto dos ações de cada signatário. Assim, criou capítulos regionais em todo o mundo para auxiliar na sua disseminação e implementação.

O Capítulo da América Latina e Caribe (LAC) foi inicialmente discutido na 1ª Reunião Regional do PRME, realizada em dezembro de 2011, na IAE Business School em Buenos Aires, Argentina, co-organizada pela CLADEA, com o apoio da Rede Argentina do Pacto Global.

O Capítulo LAC do PRME foi lançado oficialmente em 2013, no 2º Encontro Regional do PRME LAC, na CENTRUM Católica Business School em Lima, Peru. Hoje o capítulo é responsável por 119 signatários que integram o grupo de aproximadamente 800 instituições de ensino integradas ao PRME global.