Uma terra poderosa, capaz de produzir alimentos para diversas nações. O Paraná exporta alimentos para mais de 200 países ao redor do mundo. Mas, essa força toda se torna frágil diante das mudanças na natureza. Produzir e zelar por esta terra, algo necessário, afinal, este é Meu Ambiente.

 

A economia do Paraná é fortemente agrícola. Estamos a frente em produção de soja, milho, feijão, carnes e leite. Mas, a terra que nos oferece tanto, precisa ser bem tratada.

“O grande tema que a gente discute em relação a sustentabilidade são as mudanças climáticas, que é algo que está acontecendo. E falando de um estado agrícola (Paraná), isso tem uma influência direta.”, diz Gustavo Loiola, professor de Inovação Sustentabilidade do ISAE/FGV.

Confira a reportagem na íntegra clicando abaixo:

Parte do programa Perspectivação, o Uaná é um projeto de voluntariado que promove o desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos do ISAE contribuindo com o desenvolvimento econômico ambientalmente sustentável e socialmente justo da comunidade local.

 

Para isso, o Uaná possibilita que os voluntários apliquem seus conhecimentos na gestão de organizações sociais por meio de assessoria voluntária com atividades de consultorias, atuação em comunidades e ministrando treinamentos e palestras.

 

Dessa maneira, os alunos obtêm um aprendizado diferenciado, colocando em prática o aprendizado acadêmico de forma inter-relacionada com a visão sistêmica das realidades sociais, ambientais e culturais.

 

Projeto Uaná: Histórico 

 

No ano de 2021, o Programa de Voluntariado Uaná iniciou as suas atividades com um convite especial para todos os alunos, professores e colaboradores do ISAE para conhecerem e participarem do programa.

 

UANA VOLUNTARIADO EM GESTÃO – PROJETO DE CAPACITAÇÃO SOCIAL ONLINE EM GESTÃO DE PROJETOS

Parceria ISAE, PMI, MVC.

O Projeto de Capacitação Solidária Online foi idealizado para assistir as organizações sociais levando conhecimento sobre gestão de projetos com o objetivo de que pudessem utilizar mais eficiência seus recursos bem como maior efetividade de suas ações para com a comunidade.

 

Nesse sentido, o ISAE, o PMI-PR por meio da diretoria de impacto social (DIS), juntamente com o Movimento de Voluntariado de Curitiba montaram parceria, estruturaram o programa de forma a melhor aplicarem suas expertizes. Assim, se uniram para propiciarem professores, ferramentas, mentores para a realização de um ciclo de 12 palestras e workshops com acompanhamento de mentores para as organizações sociais civis (OSC).

 

O projeto abordou as boas práticas de projetos baseando-se no Guia PMBOK®, e por meio de uma metodologia de fácil entendimento e aplicação, realizou 12 encontros quinzenais, no formato online e com duração de 1h cada.

 

Além das palestras, as Instituições Sociais foram incentivadas a aplicar os conceitos aprendidos por meio de consultoria realizadas pelos alunos, ex-alunos e professores do ISAE/ FGV dos cursos de Pós-graduação. As consultorias eram realizadas também de maneira online, por meio de reuniões virtuais, ligações telefônicas e troca de mensagens.

 

As atividades desenvolvidas eram formuladas pelos palestrantes de cada um dos temas, e as OSC os resolviam modelando seus projetos na prática, esclarecendo dúvidas e com apoio dos consultores, equipe da organização e até com os próprios palestrantes.

 

UANÁ COMUNIDADE

O Uaná Comunidade auxiliou a ONG Escolhidos por Deus para Servir – EPDPS em dois momentos: proporcionando alegria com o aluguel de duas camas elásticas para a celebração das crianças do Jardim Acrópoles, no Bairro Cajuru, com impacto em aproximadamente 100 pessoas; e na doação de valores arrecadados para a compra de 32 frangos para a ceia de Natal de algumas das famílias atendidas pela ONG.

 

WOMEN IN MARCH

Em 2021, o Perspectivação, por meio do programa Uaná, fez uma parceria com o Capítulo Women in March India, para a criação de um braço dessa iniciativa no Brasil. O capítulo brasileiro do Women in March Global Sul é um movimento social que tem o objetivo de empoderar meninas e mulheres por meio da educação, fomentando a autonomia para o enfrentamento da discriminação e violência de gênero, geração de renda e desenvolvimento sustentável. Com reuniões semanais, é formado por 7 fundadoras, que depois de definido os objetivos, estão desenvolvendo um projeto piloto sobre Liderança Integral para mulheres que servirá de modelo a ser aplicado na India.

 

“O QUE NÃO NOS DISSERAM”

Em 2021, o Perspectivação, por meio do Uaná, fechou apoio ao projeto “O que não nos disseram” que atua no combate à violência contra a mulher. O ISAE atua no fornecimento das salas virtuais para as reuniões de acolhimento de mulheres, que são realizadas quinzenalmente.

O projeto “O que não nos disseram” é sediado em Fortaleza, no Ceará, sob coordenação de Andressa M. Guerreiro e atua na disseminação de conhecimento para o combate à violência contra mulher. Em 2020, o projeto realizou sua primeira mostra fotográfica em prol do Dia Internacional da Mulher, no Shopping RioMar, como parte especial da programação da III Conferência Nacional da Mulher Advogada. Para 2022, o projeto organiza sua segunda exposição com o apoio da Lei Rouanet.

Além de atividades culturais, o projeto atua no Instagram com mais de 45 mil seguidores e promove rodas de conversa para acolhimento de mulheres que estão ou já passaram em situação de violência doméstica.

 

Já em 2020, além do Projeto de Capacitação Social Online, diversas outras ações foram realizadas junto à iniciativa Uaná Comunidade.

 

Entre elas:

 

Projeto Mulheres Empreendedoras
O ISAE desenvolveu pelo segundo ano consecutivo a capacitação junto a 30 coletoras de material reciclável na região do Uberaba, que assistiram à uma palestra sobre Gestão do Tempo para Mulheres, despertando para a importância de ter produtividade com qualidade de vida.

 

Revitalização e Mês da Mulher
Em parceria com a ONG Junta Mais, alunos, colaboradores e professores ajudaram na revitalização da Escola Municipal Maria do Carmo e da Escola Campo Mourão, na Vila Izabel, em Curitiba, respectivamente.

Além disso, a ONG Junta Mais também foi parceira na arrecadação e distribuição de produtos de higiene para mulheres em situação de rua, bem como na disponibilização de chuveiros e serviço de cabeleireiro para as mesmas.

 

Tampinha do Bem
Um dos projetos vencedores do Prêmio Ozires Silva, o Tampinha do Bem recebeu o apoio do ISAE, que disponibilizou espaço aos coletores de materiais recicláveis para ajudar animais resgatados e, ao mesmo tempo, destinar corretamente o plástico que poluiria o ambiente.

 

Páscoa
Arrecadação de bombons para 140 crianças, que foram doados para a ONG Coração Acolhedor e EDPS – Escolhidos por Deus para Servir.

 

Doação de Móveis e Alimentos
Doação de 90 quilos de alimento para a ONG Escolhidos por Deus para Servir e diversos móveis doados para 11 instituições sociais.

 

Se interessou? Então faça sua inscrição agora em: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdxJP89QPtMyE6juHHiWxPdvl2zj78VuoZs5FSUrqswO-hwJQ/viewform

 

Mais informações: perspectivacao.curitiba@isaebrasil.com.br .

 

Aguardamos por você!

 

O curso de pós-graduação para os cooperados, teve início no mês de fevereiro, e o objetivo é o desenvolver o conhecimento em áreas de estratégia, finanças, operações, liderança, empreendedorismo e cultura organizacional.

A especialização conta com 18 módulos e os encontros serão presenciais no auditório da Unimed Cascavel, uma vez por mês.

O tema de hoje é: Planejamento Estratégico no Setor de Saúde.

Com mais de 25 anos de experiência o módulo é ministrado pelo professor doutor Rony Ahlfeldt.

Fonte: Marketing e Comunicação Unimed Cascavel.

 

PCHs e CGHs estão sendo melhor avaliadas qualitativamente no planejamento, porém muito mais do que reconhecer o seu valor, é necessário viabilizar sua inserção maciça no mercado de energia.

Vencida a maior crise hídrica da história do Setor Elétrico Brasileiro (SEB), muitas lições foram aprendidas, mas muitas outras ainda precisam ser entendidas, especialmente quando se trata das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Usinas Hidrelétricas de maior porte (UHEs).

 

Os Reservatórios esvaziam ciclicamente e este é um dos principais motivos de suas existências. Sua função, porém, só se mantem se novos reservatórios forem implantados, com prioridade para reservatórios de cabeceira e com distribuição geográfica preferencial para regiões com uma menor quantidade de reservatórios existentes, se UHEs e PCHs forem construídas, preferencialmente em cascata em cada rio, otimizando assim o uso da mesma água, tudo na proporção do aumento da demanda de energia e, principalmente, para contrabalançar a inserção crescente de
fontes renováveis com alta intermitência, como a energia das fontes eólica e solar, limpa e renovável, mas que tem geração de energia variável no tempo…

 

Como ocorre naturalmente, a falta de ventos e sol ao longo das 24 horas do dia impõe uma complementação com características de reservação, como é o caso das baterias. Vale salientar, então, que os reservatórios de água são as melhores, mais baratas e menos poluentes baterias disponíveis hoje. Em sistemas híbridos, como o Sistema Interligado Nacional (SIN), ainda se poderia e deveria estudar, complementarmente, um programa consistente de UHEs (e até PCHs) reversíveis.

 

Esta falta de novas usinas hidrelétricas com reservatórios de acumulação, custou, na última crise hídrica, valores que, segundo a Secretária Executiva do MME, Marisete Pereira, ultrapassaram R$ 20 bilhões, custo assumido por consumidores e usuários desta importante e estratégica commoditie. Recursos financeiros estão sendo malversados em combustíveis fósseis, que, se investidos em usinas hidrelétricas, com antecedência e planejamento, trariam empregos e investimentos bilionários e 100% nacionais, em empreendimentos com duração de mais de 100 anos, trazendo
melhores resultados para o setor e tarifas de energia mais baixas, e tudo isso com a fonte de geração que tem a menor pegada de carbono, a hidrelétrica.

 

Apesar de quase todos reconhecerem esta premissa, muito pouco foi feito nos últimos anos e muito menos está previsto no planejamento para os próximos, como pode ser constatado na proposta do PDE 2031, em discussão. Nem novas UHEs, muito menos reservatórios e poucas PCHs e CGHs.

 

Na análise que a ABRAPCH fez do PDE 2031, o que resultou em contribuição formal na CP 119 do MME, constatamos que as PCHs e CGHs estão sendo melhor avaliadas qualitativamente no planejamento, porém muito mais do que reconhecer o seu valor, é necessário viabilizar sua inserção maciça no mercado de energia, pois a fonte hídrica representa a única solução possível para resolver o problema do desequilíbrio estrutural das diversas fontes disponíveis para ampliação da oferta de energia na próxima década. Nossas contribuições, neste sentido, deverão se estender a outros órgãos de governança do setor elétrico, MME e ANEEL, além do Congresso Nacional.

 

A seguir, apresentamos argumentos e propostas que permitem antecipar a resposta à pergunta do título deste texto: sim, chegou a vez das PCHs e CGHs!

 

O próprio texto da proposta do PDE cita: “o potencial existente e os benefícios proporcionados pelo desenvolvimento das usinas hidrelétricas de pequeno porte (PCHs e CGHs), com vasto elenco de empreendimentos ainda não aproveitados, também é considerado no PDE. Os diversos benefícios para a matriz elétrica brasileira, como as
sinergias com outrasfontesrenováveis(eólica, biomassa e fotovoltaica) e, principalmente, flexibilidade operativa e de armazenamento no horizonte operativo de curto prazo deverão se tornar mais evidentes com a implantação do preço horário e a futura criação de mecanismos de remuneração pela capacidade”.

 

Aos benefícios citados acrescentamos sustentabilidade, segurança, confiabilidade, com geração, na maioria das vezes, próxima à carga e, portanto, com redução de perdas e menores investimentos em transmissão, tecnologia 100% nacional, desenvolvimento científico/tecnológico. Isto sem falar dos diversos benefícios ambientais, menores prazos de implantação, geração de empregos no país, oferecimento de espaços para piscicultura, capacidade de regularização das vazões dos rios, irrigação e abastecimento humano, com reflexos nos setores agropecuário e de abastecimento humano e saneamento básico.

 

O PDE sinaliza o acréscimo de 5,2 GW de UHEs, a partir de 2026, a maior parte proveniente de repotenciação e modernização, além de algumas UHEs com pouca viabilidade econômica e ambiental e 3.3 GW de PCHs, sendo 0,5 GW em construção, acréscimo de novos 0,8 GW até 2026 (menos do que os 2 GW previstos na Lei nº 14.182 de capitalização da Eletrobrás) e 400 MW anuais a partir de 2027.

 

Esta expansão indicativa da fonte hidráulica para os próximos 10 anos é extremamente reduzida, tendo em vista a estimativa das fontes solar e eólica, com 52 GW (incluindo a GD) e térmicas, com acréscimo de potência líquido de 15,5 GW (descontadas as desativações).

 

Aceitar tal proposta de matriz elétrica significa concordar com um crescimento de térmicas no sistema, sempre mais caras e poluentes que as hidráulicas, maior do que o necessário e assumir riscos elevados de pagar, em um futuro próximo, outros 20 bilhões de Reais, ou mais, em combustíveis poluentes que novamente irão onerar indevidamente o consumidor e prejudicar o meio ambiente com emissões de gases de efeito estufa. Ou se viabilizam novos investimentos em reservatórios e hidroelétricas (e, no médio prazo, só restaram as PCHs) ou, então, não será possível a desativação prevista das térmicas fósseis, e deveremos preparar o bolso para pagar tarifas de energia mais altas e mais bandeiras tarifárias vermelhas.

 

Assim sendo, nossa proposta ao PDE, que será também incorporada às demandas da ABRAPCH aos demais órgãos do setor, sugere o seguinte cronograma de nova PCHs e CGHs: 300 MW para geração em 2023, 400 MW em 2024, 500 MW em 2025, 800 MW em 2026 (atendendo assim o previsto na Lei nº 14.182) e 1.000 MW/ano a partir de 2027, totalizando 7.000 MW até o final da década.

 

Para que seja possível a implantação deste programa de PCHs e CGHs, algumas providências adicionais precisam ser discutidas e implementadas, em paralelo e com urgência:

 

  • Reconhecimento e precificação dos atributos, inclusive ambientais, definição, valoração e correta distribuição dos diversos usos múltiplos da água e maior isonomia tributária e de incentivos em relação às outras fontes, para a
    viabilização comercial dos projetos disponíveis;

 

  • Solução do problema dos entraves ambientais – contrapartidas ambientais precisam ser compatíveis com os eventuais danos – com uma mudança radical e urgente dos processos ambientais que precisa ser defendida por instituições e investidores e implementadas de imediato;

 

  • Viabilização de formas alternativas de comercialização da energia das PCHs, tendo em vista que os leilões tradicionais podem ser muito limitados, como consequência do crescimento da GD e abertura do mercado e a redução das necessidades das distribuidoras, além de considerar as PCHs como elegíveis (o que efetivamente são) para contratação e fornecimento de energia de reserva;

 

  • Revisão do mecanismo de definição de garantias físicas, cálculo do PLD, GSF e outros custos relacionados com a operação das hidrelétricas, compatibilizando-os com as particularidades das PCHs, considerando os usos compartilhados dos reservatórios e compensando prejuízos decorrentes das falhas de planejamento do SEB no passado, entre outros;

 

  • Um amplo programa de construção de PCHs e CGHs, de âmbito nacional, precisa ser desenvolvido e incentivado, se necessário, com subsídios que compensem atributos, externalidades, e distorções atuais do mercado, o que trará uma distribuição de investimentos e empregos pelo país e, dada a diversidade pluviométrica, representaria um reservatório equivalente, com todas as suas vantagens operativas – vale registrar que outras fontes contam com estes subsídios, muitas vezes não explícitos, salientando-se o setor do petróleo, como já comentado anteriormente;

 

  • Consolidar o entendimento sobre a importância das CGHs na Geração Distribuída. Além de serem elegíveis para projetos de GD, nas modalidades de autoconsumo remoto e geração compartilhada, são fontes naturalmente distribuídas geograficamente e que podem trazer uma compensação para a intermitência da fonte solar e eólica. Projetos híbridos deveriam ser estimulados;

 

  • Maior e melhor uso da modalidade já existente de Geração Distribuída por Chamada Pública, que permite a contratação de até 10% do consumo das distribuidoras, através de geração de fonte renovável em sua área de concessão.

 

É urgente a mobilização da sociedade brasileira, através de seus órgãos institucionais, legislativos, regulatórios, econômicos, comerciais e representativos para a busca de um SEB melhor e mais barato. Na opinião da ABRAPCH, é imprescindível um programa significativo e abrangente de construção de novas PCHs.

 

Conforme as considerações acima, PCHs não são e nunca foram um problema.

 

São, sim, a solução para o problema real da atual e futura matriz elétrica brasileira.

 

Ademar Cury da Silva é Diretor da ABRAPCH.

No último sábado, dia 12 de março, o Programa de Pós-Graduação em Governança e Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios promoveu uma visita técnica feita ao Centro Municipal de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CMGERD) de Curitiba para os discentes matriculados na disciplina Gestão de Riscos e Resiliência, onde foram recebidos pelo Coordenador da Defesa Civil de Curitiba, o Inspetor Nelson de Lima Ribeiro.

 

“Quanto mais pessoas tiverem o conhecimento de como funciona o Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil da cidade, como são realizadas suas ações, projetos e atendimentos de emergência, mais teremos aumentado a percepção de risco e, consequentemente, maior será a resiliência de Curitiba”, afirma o Inspetor.

 

“A visita foi um momento de grande importância para o aprendizado dos mestrandos, que tiveram a oportunidade de observar a infraestrutura da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Curitiba, bem como as estratégias e as boas práticas voltadas à gestão e ao gerenciamento de riscos e desastres propostas, uma iniciativa pioneira no estado do Paraná”, complementa a docente do Mestrado do ISAE, Ariadne Farias.

 

Fonte: P+G Comunicação

A Incubadora Tecnológica de Cooperativa Popular (ITCP) é uma das estratégias do sistema na erradicação da pobreza.

 

O cooperativismo é um sistema econômico que vem ganhando cada vez mais espaço na sociedade. Apenas no Brasil, cerca de 50 milhões de pessoas dependem direta ou indiretamente do sistema como fonte de trabalho e renda. E mesmo frente a crise ocasionada pela pandemia, o setor encerrou 2021 com indicadores positivos.

 

“Além de se constituir uma forma de trabalho, o cooperativismo é uma filosofia de vida. Um conjunto de pessoas que deseja promover um mundo mais solidário, mais humano e sustentável, garantindo um lugar melhor não só para as gerações atuais, mas também para as futuras”, aponta Carlos Alberto Cioce Sampaio, professor do Mestrado em Governança e Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios. Segundo o especialista, os princípios cooperativistas transmitem valores humanos que estão profundamente alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, principalmente ao ODS número 1, que trata da erradicação da pobreza.

 

As cooperativas nascem para serem autossustentáveis e, na prática, o desenvolvimento sustentável é percebido de forma objetiva. “Está implícito na própria definição de cooperativismo que este deve promover desenvolvimento e beneficiar não só os associados, mas todo o meio social em que a instituição está inserida”, explica. Isso acontece porque, diferentemente do setor privado, as cooperativas não têm como foco principal o lucro, mas sim o bem estar de todos os seus associados. Assim, as responsabilidades e os lucros são divididos entre todos igualmente, sempre investindo parte dos ganhos em melhorias para a organização.

 

O docente do ISAE destaca que dentre as possibilidades de atuação das cooperativas como aliadas na luta contra a erradicação da pobreza estão as Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (ITCP), constituídas por professores, pesquisadores e estudantes, vinculados a uma Instituição de Ensino Superior. “A partir de diagnósticos territoriais, localizam-se grupos socialmente vulneráveis, como catadores de lixo, e implementa-se um programa com capacitação, planos de negócios, acompanhamentos e atividades que sejam necessárias para fomentar uma nova cooperativa”, diz. No Brasil, segundo dados de 2011, existem 49 ITCPs e 504 cooperativas incubadas, que correspondem a 13.073 cooperados.

 

Fonte: P+G Comunicação

Com auxílio da capacitação do ISAE, a Coopavel foi capaz de viabilizar o Impulso, escritório de inovação que conquistou o Prêmio Inova Oeste na categoria de Novos Produtos para Médias e Grandes Empresas.

 

As mudanças súbitas no mercado do cooperativismo acenderam um alerta à busca de soluções inovadoras para melhorar as competências de seus colaboradores e se adequar às necessidades das organizações. Pensando nisso, a Coopavel indicou 12 de seus colaboradores para uma missão especial: dobrar o faturamento da cooperativa até o fim de 2025. Eles participaram durante um ano do Programa de Inovação do ISAE Coop, unidade especializada de negócios para o Cooperativismo do ISAE Escola de Negócios, com o objetivo de ter uma equipe altamente qualificada para formar agentes capazes de disseminar a cultura da inovação no cotidiano da cooperativa, buscando o desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços.

 

O treinamento para a formação de agentes de inovação foi iniciado em agosto de 2020 com a participação de 68 cooperativas e mais de 500 participantes. Os inscritos foram divididos em 17 turmas com aulas virtuais em mais de 50 cidades. Com encontros quinzenais, o programa buscou desenvolver as competências e habilidades necessárias para transformar boas ideias em projetos e resultados práticos. “A atuação das cooperativas, e a própria origem delas, é diferente das demais organizações. E para diferentes atividades, são necessárias diferentes soluções. Por isso, o ISAE conta com soluções educacionais personalizadas para colaborar com o crescimento do cooperativismo nacional”, explica Roberto Pasinato, Vice-Presidente do ISAE Escola de Negócios.

 

Cada aluno teve 192 horas de capacitação. Na primeira etapa do treinamento, com a participação de todos, os tópicos trabalhados foram elaboração de caso de sucesso de inovação na cooperativa, inovação e competitividade, liderar pessoas em ambientes inovadores, inovação sustentável e cooperativismo, open innovation, venture capital e articulação com startups, criatividade e estrutura de governança para inovação. Vencida essa fase, os alunos foram divididos duas linhas estudo de acordo com características identificadas por meio de um questionário de análise de perfil.

 

Na linha ideação, o foco é estimular a criação de ideias. Enquanto que na linha de transformação o objetivo é sistematizar e organizar a execução das sugestões propostas. A última etapa, novamente com a participação de todos os inscritos, foi colocar em prática tudo o que foi aprendido durante os meses anteriores, que resultou em três projetos envolvendo áreas diferentes da cooperativa.

 

Um dos projetos viabilizados com a ajuda da capacitação do ISAE foi o Impulso, escritório de inovação que tem por missão auxiliar áreas da cooperativa na identificação, descrição e implementação de novas oportunidades de negócios. O escritório já recebe demandas e desenvolve programas e projetos que alcançam os primeiros resultados positivos, um deles é a recente conquista do Prêmio Inova Oeste na categoria de Novos Produtos para Médias e Grandes Empresas. Os outros dois foram a otimização do consumo de recursos naturais na cadeia produtiva e a elaboração de um podcast falando sobre o Show Rural Coopavel Digital.

 

Fonte: P+G Comunicação

Mail

Faça parte da nossa rede e receba,
em primeira mão, as notícias de cursos,
descontos e eventos que acontecerão no ISAE!


0
Your Cart is empty!

It looks like you haven't added any items to your cart yet.

Browse Products
Skip to content