Preciso inovar, e agora? – Edição 4

A captação de recursos, também conhecida no mercado como fundraising, contempla um conjunto de estratégias e processos com o objetivo de captar e mobilizar recursos financeiros para o financiamento e a sustentabilidade de projetos inovadores.

Instituições como Finep, BNDES, CNPq e Sebrae possuem linhas específicas para o desenvolvimento e introdução de inovações no mercado, além de ações descentralizadas através das Fundações de Amparo à Pesquisa de cada estado do Brasil.

Tipos de recursos para inovação disponíveis

Os recursos financeiros que visam fomentar a inovação no país estão disponíveis para empresas e organizações de todos os portes, incluindo startups, por meio de financiamentos reembolsáveis, não reembolsáveis (subvenção econômica) e incentivos fiscais.

Para quem deseja estruturar uma área de captação de recursos para inovação, é de suma importância conhecer o funcionamento dos mecanismos nacionais e locais de fomento, bem como compreender o papel dos atores que compões esses sistema: Governo, Instituições de Ensino Superior, centros de P&D e empresas.

Recursos reembolsáveis

Nos processos de captação de recursos reembolsáveis, é comum as instituições de fomento concederem prazos dilatados de carência, podendo chegar até 48 meses; juros bem inferiores aos praticados por instituições financeiras tradicionais com base na Taxa de Longo Prazo – TLP (*); além de parcelamentos mais longos, no caso do BNDES com prazo de até 120 meses.

Recursos não-reembolsáveis

O acesso a fontes de financiamentos não-reembolsáveis também consiste em uma opção muito desejada por empresas de todos os portes. Mais comumente disponibilizadas para startups, tais fontes de recursos são regidas por editais direcionados à temas bem específicos e com regras de elegibilidade e seleção bastante criteriosos. A grande maioria dos editais atuais exige a participação em parceria com instituições de ensino e pesquisa, além de contrapartidas econômicas e/ou financeiras. Cabe salientar que, nessa modalidade de financiamento, as regras para prestação de contas são rígidas. Aproximar as empresas das universidades é uma estratégia da atual política nacional de fomento à inovação, que vem obtendo muito sucesso por meio de operações como a Empresa de Brasileira de Pesquisa e Inovação – Embrapii, a qual possui dezenas de instituições tecnológicas credenciadas. Há linhas de financiamentos não reembolsáveis disponíveis também na Finep, BNDES e Sebrae.

Incentivos fiscais

Os incentivos fiscais constituem uma modalidade muito importante para o desenvolvimento de inovações tecnológicas. Documento publicado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o Manual de Frascati reúne diversas metodologias para avaliar economicamente e fomentar a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), definindo inovação como o conjunto de etapas científicas, tecnológicas, organizativas, financeiras e comerciais, incluindo os investimentos em novos conhecimentos, que levam ou que tentam levar à implementação de produtos e de processos novos ou melhorados.

A Lei 11.196/05, também conhecida como “Lei do Bem”, estabelece incentivos fiscais que as empresas podem usufruir de forma automática, desde que realizem pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, podendo chegar a 34% de dedução nos investimentos em PD&I.

Como viabilizar projetos de inovação

Além das modalidades de captação de recursos apresentadas até aqui, quero compartilhar outras formas interessantes para viabilizar seus projetos de inovação. O infográfico a seguir contempla um rol de modalidades de captação de recursos, os quais devem ser alocados conforme a maturidade do projeto e da empresa.

captação de recursos para inovação fundraising

Exercendo atividades como consultor de inovação e captação de recursos, desde 1998, recomendo que sempre seja realizado um diagnóstico do portfólio de projetos de inovação da empresa para, posteriormente, construir uma matriz de possibilidades de captação de recursos mais adequada e com maior chances de captação, seja por meio de financiamentos reembolsáveis, não-reembolsáveis ou incentivos fiscais.

(*) Taxa de Longo Prazo – TLP de 5,09 % ao ano – Fonte: Banco Central em 18/02/2020

No dia 18 de fevereiro, o ISAE realizou o workshop Agilidade para Resultados na Prática, com o objetivo de demonstrar alguns exercícios utilizados no GBA de Learning Agility do ISAE Escola de Negócios. O evento contou com a participação dos professores do ISAE: Sebastian Bonhomme, Anna Elisa Mussi e Tania Mara Lopes, que atua também como diretora de Gestão Corporativa da Escola de Negócios.

A oficina começou com a definição do principal objetivo para 2020 de cada participante do Workshop. Após houve a abordagem das seguintes dimensões:

  • Autoconhecimento: solicitação de feedback e reconhecimento de forças
  • Agilidade Interpessoal: exercício de feedforward com foco em comportamentos que impulsionarão para o alcance do objetivo escolhido;
  • Agilidade Mental: mapeamento de desafios complexos que farão parte da jornada e construção de soluções originais;
  • Agilidade para Mudanças: tendências e referências relacionadas ao objetivo. Identificação de necessidade de uma pequena mudança que pode provocar um grande impacto;
  • Agilidade para resultados: definição de indicadores de Sucesso. Plano de ação com foco e energia para a realização

GBA Learning Agility

No GBA® de Learning Agility Aplicado à Gestão de Talentos, você terá acesso e desenvolverá as principais ferramentas de Gestão de Talentos utilizando a metodologia de Learning Agility:

  • Dimensões de Learning Agility: Mindset ágil e autoconhecimento; Agilidade Interpessoal; Agilidade Mental; Agilidade para Mudanças e Agilidade para Resultados.
  • Aplicação da metodologia de Learning Agility na Gestão de Talentos: Mapeamento de competências de Learning Agility; Seleção de Potenciais, Principais Assessment em Learning Agility; Avaliação de Potencial; Nine box; Técnicas para desenvolvimento de talentos com base na metodologia de Learning Agility; Cultura de Learning Agility; Cases de aplicação prática na Gestão de Talentos.

O curso é coordenado por Tania Mara Lopes, mestre em Governança e Sustentabilidade do ISAE, especialista em Gestão de Pessoas pelo ISAE/FGV e psicóloga de formação. Diretora de Gestão Corporativa do ISAE, Diretora Executiva do Instituto Mundo do Trabalho e coordenadora do Comitê de Governança Corporativa do IMT.

Mais informações entre em contato conosco pelo telefone/WhatsApp (41) 99192-7357 ou acesse http://bit.ly/2wqWtEK

A indústria da Moda foi o tema da palestra ministrada por Gustavo Loiola, supervisor de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios, durante o Floripa Eco Fashion, que ocorreu de 09 a 12 de fevereiro em Florianópolis, Santa Catarina.

 Com o questionamento Ser Sustentável está na Moda?, o debate envolveu os participantes em uma reflexão sobre os impactos negativos que essa indústria gera no planeta, bem como a oportunidade que existe para criar ações com resultados positivos. “A indústria da moda avançou significativamente no que tange a sustentabilidade. Este foi um comportamento demandado pelo consumidor que hoje está mais consciente sobre a cadeia produtiva que envolve a confecção de roupas, sapatos e acessórios”, explica Gustavo.

O Floripa Eco Fashion é um evento de  moda com foco na educação para a sustentabilidade. O objetivo é estimular novos olhares e inspirar atitudes positivas no Universo da Moda. A edição contou com aproximadamente 20 marcas que trabalham com o desenvolvimento de produtos para moda sustentável.

Preciso inovar, e agora? – Edição 3

Sempre que ouvimos o termo inovação, associamos a novos softwares, metodologias, ferramentas ou tecnologias da informação. No entanto, este artigo pretende tratar de outras habilidades necessárias para inovar.

Todas as habilidades ou competências relacionadas ao comportamento humano ou sociais são denominadas de soft skills, ou seja, que envolvem interação entre as pessoas e com o meio em que vivemos e trabalhamos. Mesmo vivendo na era 4.0, onde os robôs e a automatização ditam as novidades industriais e tecnológicas, as soft skills se destacam como as habilidades mais desejadas para os profissionais modernos. Tornam-se cada vez mais críticas em uma época na qual as empresas precisam evoluir continuamente, buscando responder às rápidas mudanças nas necessidades dos consumidores e no cenário competitivo.

São exemplos de soft skills: inteligência emocional, ética, resolução de conflitos, flexibilidade e gestão de equipes. Vamos nos concentrar nas soft skills necessárias para quem exerce ou pretende exercer atividades de inovação de produtos, processos, serviços ou modelo de negócios. É importante ressaltar que mesmo quando um indivíduo não demonstra possuir determinada habilidade, ele pode desenvolvê-la por meio de capacitação e treinamento.

Dentre os fatores que são cruciais para um profissional inovador e para facilitar a compreensão e aplicação nas empresas, vou me permitir concentrar nas habilidades transformadoras necessárias para a inovação se enraizar e crescer em qualquer organização. Para tanto, sugiro a definição do American Management Association que engloba os 4 Cs (Criatividade, Colaboração, Comunicação e o pensamento Crítico)

E aí! Pronto para inovar?

Este artigo foi originalmente publicado na página do Pulse/LinkedIn do professor Rodrigo de Barros em 5 de fevereiro de 2020, sob o título “Welcome to the Machine: uma visão sobre a perda Criativa”. Você pode acessá-lo clicando aqui.

Você tem 3 anos de idade. Está descobrindo o mundo, tudo é uma fantasia, tudo é novo e sua imaginação faz viagens incríveis. Sua mente divaga, sua mente descobre, sua mente cria!

Você descobre cheiros, sons, imagens, sensações… Sua capacidade criativa é altíssima! Questões morais, religiosas, educacionais e de trabalho ainda não são uma realidade presente em seu dia-a-dia, então você vive de forma essencialmente criativa.

Sentindo o mundo pelo seu próprio sentir…

Você tem 6 anos de idade. Está na escola. Um mundo maravilhoso de novidades, de socialização. Faz amizades, é estimuladx à experiências sensoriais e atividades lúdicas. Continua exercitando sua criatividade. Porém… começa a ser submetidx à uma agenda comum à muitxs. Uma agenda com uma rotina comum a tantxs que ali estão com você e a tantxs outrxs que já estiveram ali como você está.

Nesta agenda você é uniformizadx. Nesta agenda, “pintar fora da linha” faz você ser advertidx e, quem sabe, até perder alguns pontos no boletim. Nesta agenda você aprecia a possibilidade de colorir um céu de chocolate, mas lhe dizem que isso é bobagem, que o céu é azul. Ponto.

Nesta agenda você adentra ao mundo das provas, testes, avaliações. Você adentra à corrida, à competição. Você e seus vinte colegas. Vinte pessoas diferentes, com mentes diferentes, com gostos diferentes, com fisiologia diferente, com personalidades diferentes são avaliadxs pelo mesmo instrumento. São balizadxs pela mesma régua. São massificadxs pelo mesmo sistema. Já não importa mais se você gosta mais de artes e não vai tão bem assim em matemática. Você precisa ir bem em matemática. O peso dela é maior no vestibular.

Ah, sim…. agora você está com 17 anos…

Agora você é obrigadx a escolher o que quer para sua vida e, em muitos casos, orgulhar a família por estampar os outdoors da cidade com sua excelente colocação na corrida, na competição. Você está em uma corrida, “não te disseram exatamente a hora da largada, mas você corre, corre”…

criatividade máquina de desempenho

Parabéns. Sua colocação lhe permitiu o acesso à uma graduação. O tempo passou…

Agora você tem 21 anos.

Começa a trilhar uma carreira. Começa a cumprir com as exigências da “Máquina de Desempenho”.

A Máquina de Desempenho é a empresa, a corporação, a organização que opera por e para resultados. Que tem em sua natureza a repetição, a segurança, o velho “tem que ser assim”, “sempre foi assim”.

Neste cenário, eventualmente, o seu eu de 5 anos surge como uma voz em sua cabeça. Lhe dá dicas, conselhos, leveza. Você se anima. A visão criativa da sua criança interior, de alguma forma combina com a experiência que adquiriu na corrida. Então você tenta mudar as coisas. Sugere novas ideias. Mas… você está em uma Máquina de Desempenho e nela não há espaços para a incerteza. Você tenta uma, duas, três vezes…quinze. Cansa. E sua criança interior prefere dormir do que cansar à toa.

A Máquina de Desempenho continua operando. Você continua operando. A simbiose foi extrapolada e algo aconteceu: Você é a máquina.

Então: bem-vindx à Máquina!

Ou melhor: bem-vindx, Máquina!

Sua missão? Inovar.

criatividade máquina de desempenho

Conclusão: não há espaço genuíno para a criatividade quando muitas pessoas fazem a mesma coisa. Quando muitas pessoas comportam-se muito parecido. Quando a maioria das pessoas vão para a mesma corrida.

A criatividade tem origem na diversidade. É naturalmente contrária à massificação. Para falarmos sobre Cultura de Inovação, precisamos falar de resgate criativo. Para falar de resgate criativo, precisamos falar de educação e sociedade. Para falarmos sobre isso precisamos entender de gente.

Criatividade é do ser humano. Humanos (ainda) não são máquinas, mas tornam-se uma em algum momento da vida…

criatividade e inovação

 

Com o intuito de criar e inspirar novos empreendedores, a Cátedra Ozires Silva, com apoio da Agência Curitiba e ISAE Escola de Negócios, acaba de lançar o livro “Startups e o Ecossistema Empreendedor Curitibano”, organizado por Fernando Antonio Prado Gimenez, John Jackson Buettgen e Maíra Oliveira Ruggi. A obra aporta o espírito empreendedor de jovens sonhadores que carregam em sua bagagem ideias arrojadas e o grande desejo de mudar o mundo.

A escolha da cidade se deu graças ao recente surgimento do Vale do Guadalupe, localizado nas proximidades do Terminal do Guadalupe, em Curitiba, que se tornou um polo de startups na capital paranaense. As empresas instaladas na região contam com um perfil jovem e dinâmico e se destacam pelo viés tecnológico e crescimento acelerado. Atualmente, o Vale do Guadalupe conta com várias startups e emprega mais de 1.100 pessoas, muitas delas vindas de outras cidades brasileiras encantadas pelo perfil inovador da cidade.

“O livro é uma forma de dar maior visibilidade às startups curitibanas que desempenham papel social fundamental no contexto da nossa cidade, impactando a vida das pessoas e criando soluções que podem revolucionar o mundo”, celebra Norman de Paula Arruda Filho, presidente do ISAE Escola de Negócios e um dos fundadores da Cátedra.

A obra, quinta publicação da Cátedra Ozires Silva, conta a trajetória de oito startups curitibanas: Adam Robo, Contabilizei, Ebanx, GoEpik, Laura Network, MadeiraMadeira, Olist e Smartgreen. O Ebanx, por exemplo, ganhou destaque nacional ao ser o primeiro unicórnio (startup avaliada em um bilhão de dólares) do Sul do Brasil. A empresa surgiu em 2012 processando cross-border (transfronteiriços) para negócios como Airbnb, AliExpress, Pipedrive, Spotify, Uber e Wish. Atualmente, a fintech conecta mais de 50 milhões de pessoas com mais de mil sites internacionais por meio de métodos de pagamento.

O livro “Startups e o Ecossistema Empreendedor Curitibano” custa a partir de R$ 19,90 e está disponível para compra no site da Amazon (https://amzn.to/37iar8A).

É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Viviane Pimentel da Costa, aluna da turma 1/2018 do MBA em Desenvolvimento Humano de Gestores.

O velório ocorre hoje (08/02) na Capela do Jardim da Saudade e o enterro ocorrerá às 16h, no Cemitério São Gabriel, em União da Vitória

.Aos familiares, professores e colegas nossos sinceros pêsames.


CURITIBA, 07/02/2020 – Na noite desta quinta-feira, dia 06 de fevereiro, foi realizada, em Curitiba, a cerimônia de premiação da 13ª edição do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável, uma das celebrações mais relevantes do segmento no país. O evento, uma iniciativa do ISAE Escola de Negócios, reconheceu ideias que colaboram para que a sociedade fique atenta a ações mais conscientes, sustentáveis e, consequentemente, para que as pessoas vivam em um mundo melhor. Confira a cobertura fotográfica completa: http://bit.ly/2HguQRf

A 13ª edição do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável conta com apoio da Cátedra Ozires Silva, PRME, Casillo Advogados e SEBRAE; e patrocínio da PixelSAV, Fecomércio PR, Fomento Paraná, NextPlan Consult e CBM.

Neste ano, o prêmio foi ainda mais especial, pois teve como tema “Ozires Silva”, seu grande inspirador, que participou de maneira inovadora do evento por meio de uma projeção holográfica realizada pela PixelSAV. Ao todo, a etapa final da 13ª edição do prêmio contou com 48 projetos de diversas regiões do Brasil. Os finalistas representavam ideais de empreendimento sustentável desenvolvidos nas categorias Empreendedorismo Social, Empreendedorismo Ambiental, Empreendedorismo Econômico e Empreendedorismo Educacional, com subdivisões em três diferentes modalidades: Empresa (pequeno, médio, grande porte), Estudante e Pessoa Física.


Os projetos foram analisados por uma banca julgadora especializada em áreas específicas e de mercado. “Ficamos muito satisfeitos com o nível dos trabalhos inscritos. O Prêmio Ozires Silva se consolidou como uma das mais importantes premiações do Brasil quando o assunto é empreendedorismo sustentável. Daqui saíram cases que estão ganhando o país, e isso nos deixa muitos orgulhosos”, comenta o presidente do ISAE Escola de Negócios, Norman de Paula Arruda Filho.

Homenagem

Além dos prêmios tradicionais, o Prêmio Ozires Silva homenageou lideranças paranaenses que contribuíram para a inovação, desenvolvimento e que projetaram o Paraná no cenário nacional e internacional: João Castilho, Reinhold Stephanes e Jaime Lerner.

O professor Paulo Roberto Motta, presidente da Academia Brasileira de Ciência da Administração, foi homenageado pela sua dedicação ao magistério e atuação que colabora para o desenvolvimento de importantes setores da administração pública brasileira.

Confira os premiados da 13ª edição do Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável:

Empreendedorismo Ambiental:

  • Mili Eco – Reciclagem de Fardamento Militar pela paz e sustentabilidade – Pessoa Física (Salvador – BA)
  • Reutilização de Resíduos de Pedras Onamentais na fabricação de blocos de gesso sustentáveis – Graduação (Barbalha – CE)
  • Corredor Ecológico – Médio e Grande Porte (Rio Quente –GO)
  • Programas Nacionais de Coleta e Reciclagem – Micro e Pequeno Porte (São Paulo – SP)

Empreendedorismo Educacional:

  • Jornada Exponencial – Micro e Pequeno Porte (Vila Velha – ES)
  • Programa Crescer – Graduação (Porto Alegre – RS)
  • Televisando – Médio Porte (Paranavaí – PR)
  • EMM Espaço Matemática Maker – Médio e Grande Porte (Cuiabá – MT)
  • Música é Esperança – Pessoa Física (Santo André – SP)
  • Vivência Digital e inclusão social, a vida online em Querência do Norte-PR -Pós Graduação

Empreendedorismo Social:

  • Oficinas com jogos de tabuleiro modernos para idosos com depressão – Pós Graduação (Vila Velha – ES)
  • Construção de Casas Emergenciais com blocos celulares – Graduação (Pouso Alegre – MG)
  • Quero Colo – Médio e grande porte (Curitiba – PR)
  • Projeto Agentes de Proteção – Médio Porte (Lins – SP)
  • Programa Impulso – Micro e pequeno porte (Curitiba – PR)
  • Good Truck Brasil – Pessoa Física (Curitiba – PR)

Empreendedorismo Econômico:

  • InPakta – Graduação (Curitiba – PR)
  • Programa Avançar – Médio Porte (Cascavel – PR)
  • Bendita.Co Espaço de Desenvolvimento do Artífice (Curitiba – PR)

Menção Honrosa:

  • Tampinha do Bem – Menção Honrosa (Curitiba – PR)
  • Projeto Acolhida – Menção Honrosa (Porto Alegre – RS)
  • Ler e Pensar – Menção Honrosa (Curitiba – PR)
  • Projeto Legado – Menção Honrosa (Curitiba – PR)

Liderança Globalmente Responsável:

O Prêmio de Liderança Globalmente Responsável é destinado para uma personalidade destaque por seu papel transformador e inspirador na sociedade.

Andrea Koppe é presidente e fundadora da unilehu – universidade livre para a eficiência humana – uma instituição social que tem como missão promover ações de inclusão no mundo do trabalho. Assistente social com especialização em gestão de pessoas e coaching, com mais de 15 anos de experiência em recursos humanos de grandes organizações, palestrante e consultora de programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Andrea fez história nessa premiação por ser a primeira mulher a receber tal deferência.

Para conferir todos detalhes sobre o Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável, acesse o site: https://www.premiooziressilva.com/

Preciso inovar, e agora? – Edição 2

Semana passada participei de um evento organizado pelo Sescoop/PR em parceria com escola de negócios ISAE, em Curitiba, na qual atuo como mentor e professor head de inovação.

Um dos tópicos mais discutidos durante as inúmeras dinâmicas realizadas foi a cultura da inovação. A importância de comunicar a toda organização que é preciso pensar de forma criativa e incessantemente buscar inovações, seja de produtos, serviços, processos ou modelos de negócios.

Para isso funcionar na prática, todas as áreas da empresa devem ser muito bem comunicadas e capacitadas, é evidente! Cultura tem a ver com a capacidade de aplicar o pensamento inovador em seu dia a dia, desde atividades rotineiras até àquelas mais complexas. Para que isso ocorra, todos precisam ser responsáveis pela inovação – e não apenas uma área ou equipe de agentes de inovação dedicada.

É necessário a organização desenvolver e disseminar a cultura de inovação como filosofia permanente do seu negócio. Tudo que envolvê-la deve utilizar como pano de fundo a cultura da inovação, incluindo processos, produtos e serviços, áreas organizacionais e todas as partes interessadas, como clientes (cooperados), fornecedores e parceiros.

Em 1998, quando trabalhei na empresa alemã Siemens, fui apresentado ao programa 3i (ideias, impulsos e iniciativas). O programa, que funciona mundialmente até hoje, incentiva e valoriza os colaboradores que participam de decisões da companhia. Por meio de sugestões, contribuem para melhorar, alterar, criar e inovar os processos, os métodos, os produtos, os serviços ou que podem preservar o meio ambiente, trazendo benefícios para os clientes internos e externos.

Por óbvio, gerar ideias e reconhecer as pessoas é uma importante etapa para o desenvolvimento da cultura da inovação, mas não é tão simples assim. Pensando nisso e no intuito de contribuir nessa jornada, apresento a seguir 6 dicas para o desenvolvimento de uma cultura da inovação:

Antes de finalizar este breve artigo, ressalto que a implantação e o desenvolvimento de uma cultura da inovação nas organizações demanda tempo, dedicação e muito aprendizado. Aprender com erros e aprender com sucessos.

E aí! Pronto para inovar?

 

No dia 28 de janeiro de 2020, mais de 300 pessoas desembarcaram no Centro de Eventos da FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), em Curitiba. O motivo: a celebração das primeiras turmas do Programa de Inovação para o Cooperativismo Paranaense, cuja formatura tradicional foi substituída por um evento de 9h com mais de 10 atividades voltadas à inovação.

hora 193 evento programa de inovação isae sescoop
Créditos: Beatus Creative Films

O nome #hora193 é fruto de uma brincadeira com a carga horária do Programa: foram 192 horas de capacitação aos colaboradores de mais de 50 cooperativas, e a hora 193 significa o momento em que eles saem da sala de aula e começam a implementar, na prática e no dia-a-dia da organização, tudo aquilo que aprenderam sobre cultura de inovação.

A programação

Às 13h, iniciou-se o credenciamento dos participantes do evento, que contavam com alunos do Programa, colegas de cooperativa em posições estratégicas de inovação e presidentes, diretores e dirigentes destas cooperativas. O apelo do evento #hora193 era realizar uma imersão na cultura de inovação e, para isso, foram planejadas diferentes atividades – simultâneas e sequenciais – para entreter os participantes. A organização dos horários ficou por conta de pulseiras coloridas, que ajudavam a direcionar o fluxo de pessoas para as suas atividades no momento correto.

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Créditos: Beatus Creative Films

A primeira atração do dia, logo após uma calorosa recepção feita por Leonardo Boesche, superintendente do Sescoop Paraná, foi uma palestra com o ator, humorista e palhaço Márcio Ballas. O auditório vibrou com a interatividade do espetáculo e com a forma lúdica de enxergar a criatividade e a inovação.

hora 193 evento programa de inovação isae sescoop márcio ballas
Créditos: Beatus Creative Films

Logo após, deu-se início ao entretenimento da tarde. No total, foram 8 atividades acontecendo lado a lado e movimentando os participantes.

Espaço Pitches

Convidadas a apresentarem os cases de sucesso oriundos do Programa de Inovação, 7 cooperativas tomaram o palco organizado na asa direita do átrio e demonstraram resultados reais que elas já começaram a implementar. A plateia assistiu atenta e a troca de experiências gerada foi riquíssima para inspirar outras cooperativas a colocarem seus próprios projetos em prática. As cooperativas que apresentaram seus cases – em formato de pitch de impacto, como já haviam aprendido durante o Programa – foram: Frimesa, Unimed Maringá, Sicredi Vale do Piquiri, LAR, Unimed Noroeste do Paraná, Sicoob Central Unicoob e Cocamar. 

“É muito importante pra nós da Cocamar podermos mostrar pra todos os companheiros de outras cooperativas o que estamos fazendo com o Programa de Inovação,” conta Guilherme Zago, que apresentou o pitch pela cooperativa. “Desde o início do Programa de formação a Cocamar vem investindo bastante, acreditando que o futuro da companhia passa realmente por isso, e poder mostrar tudo isso pra motivar as demais é muito gratificante. Pudemos expor todo o nosso programa e seus detalhes, além das pessoas envolvidas e projetos já colocados em prática.”

hora 193 evento programa de inovação isae sescoop pitches cooperativas
Créditos: Beatus Creative Films

Espaço Canvas #hora193: 

Considerado por Leonardo como “o coração do evento”, o espaço destinado à atividade conduzida pelos professores do ISAE junto aos alunos do Programa fez sucesso. Três grandes canvas tomavam o lado esquerdo do átrio e convidavam os alunos a descreverem as dificuldades que eles haviam encontrado na implantação da hora 193 em suas cooperativas, bem como suas sugestões para solucionar estes desafios e ainda qual o protagonismo individual que cada um esperava ter nesse processo.

Os professores do ISAE Thiago Martins, Rodrigo de Barros, Cícero Caiçara Jr., Ricardo Pimentel, Gustavo Loiola e Paula Abbas estimularam as discussões e a posterior entrega, em um formato bem visual, com post-its colados nos painéis gigantes.

“Eu lecionei uma das primeiras disciplinas do Programa, introduzindo a importância da sustentabilidade em uma cultura de inovação” conta Gustavo. “O mais bacana foi ver a evolução do conhecimento dos alunos, desde aquele nosso primeiro encontro, comparado com a conversa que tivemos no evento para construir a atividade. Eles hoje sabem falar sobre o assunto e como ele se aplica na realidade deles, coisa que um ano atrás ainda era um conceito muito novo.”

Visitas Guiadas

A FIEP, cujo átrio foi palco para o evento #hora193, ofereceu visitas guiadas aos participantes para que eles conhecessem a aceleradora de startups sediada ali mesmo. Tendo em vista que uma das disciplinas do Programa de Inovação incentivou a criação de uma matriz de articulação entre cooperativas e startups, o contato dos alunos com estas empresas foi riquíssimo para colocar em prática as ideias sugeridas e ainda explorar possíveis parcerias. Algumas dessas startups ainda participaram de outras duas atividades: a feira de startups e a apresentação de cases de sucesso.

Feira de startups

Ainda no assunto, o #hora193 ainda contou com diversas startups espalhadas pelo local, expondo seus protótipos e trocando experiências de mercado com os participantes. Algumas faziam parte da aceleradora da FIEP e outras, como a Prin3D e a PixelSAV, foram convidadas para enriquecer o networking de quem passava por ali.

O evento foi uma ótima oportunidade para conversar e apresentar nossos serviços e impressoras 3D” conta Mateus, sócio da Prin3D. “Era um público diferente do das feiras de tecnologia com as quais estamos acostumados. Quem parou para ver nossas máquinas se mostrou interessado e curioso sobre as possibilidades que a impressão 3D tem a oferecer em diferentes ramos de atuação, desde a área médica até as cooperativas agrícolas.”

Jogo 

Já a Pixel, empresa de soluções audiovisuais que já foi parceira do ISAE em outros eventos de inovação, trouxe uma atração para incentivar o lado criança dos participantes: os totens holográficos receberam um jogo que deveria ser conquistado em duplas – para simular a colaboração pela qual preza a metodologia do Programa. Com controles vintage usados para mover os personagens do jogo, era mais uma atração para reunir Agentes de Inovação e de Transformação durante o #hora193.

Robô interativo

Passeando por entre os transeuntes do átrio da FIEP estava o projeto da Futuremedia: um robô interativo que incentivava os participantes a responderem uma pergunta: “O que é inovação para você?”. Com a resposta, as pessoas podiam também tirar fotos e enviá-las para seus e-mails pessoais, gerando um banco de imagens muito legal que rodou no painel de LED durante o coquetel de encerramento. 

Clique aqui para conferir as fotos tiradas pelo robô interativo: http://bit.ly/robôhora193 

Vídeo “O Futuro das Cooperativas – Visão 2040”

No auditório, durante as atividades, foram exibidos vários vídeos produzidos pelos próprios alunos do Programa de Inovação, onde eles destrinchavam suas apostas para o futuro do cooperativismo até o ano 2040. Com bom humor e criatividade, as cooperativas expunham problemas atuais e sugestões inovadoras para solucioná-los, como nanorobôs, veículos autônomos e plataformas personalizadas para o diagnóstico do perfil de clientes.

Sala prospectiva

Houve ainda, às 17h, uma atividade exclusiva para os 45 presidentes, diretores, dirigentes e representantes indicados pela cooperativa. A intenção era sensibilizar, com uma franca conversa sobre liderança para a inovação, os verdadeiros tomadores de decisão. “A palestra para os dirigentes focou nos próximos desafios das cooperativas e na importância do papel deles (presidentes, diretores e gerentes) como facilitadores estratégicos pró-inovação” conta Hélio Gomes de Carvalho, professor responsável pela atividade. “Fizemos provocações e perguntas para que todos refletissem sobre o seu papel e registrassem em um ‘Canvas #hora 193 dos presidentes’. E esse registro é o compromisso deles daqui para a frente.”

Os presidentes Orley Campagnolo, da Uniprime Pioneira, e Guilherme Grein, da Cooperante, fecharam o encontro com seus depoimentos: ambos foram alunos do Programa de Inovação do começo ao fim e sentiram na pele a mudança de mindset na hora de trabalhar a inovação nas suas cooperativas. 

“Foi muito bom passar a meus pares o que eu vivi no curso, sua importância e qualidade, o que eu penso do nosso papel e as limitações para a implantação do Programa” conta Orley. “Compartilhar é sempre bom. Nunca enxergamos um tema de uma forma 100% igual. Todos temos algo inusitado e importante a acrescentar.” Ele ainda reconhece a confiança depositada no Sescoop/PR para viabilizar os projetos para a evolução do cooperativismo paranaense.

“Outro ponto importante, a meu ver, foi realçar a importância de sistematizarmos o conhecimento, mas mais do que isso – e aí está o grande desafio – transformarmos informação em ação, em prática. Nós, presidentes, não iremos conseguir isso sozinhos se a alta diretoria e a média gerência não estiverem dispostas a sair da sua zona de conforto.”

hora 193 evento programa de inovação isae sescoop presidentes cooperativas
Créditos: Beatus Creative Films
hora 193 evento programa de inovação isae sescoop presidentes cooperativas
Créditos: Beatus Creative Films

Apresentação de cases

De volta ao auditório, o #hora193 reuniu 6 profissionais do mercado para contarem um pouco sobre a trajetória de seus negócios inovadores e inspirarem os participantes a inovarem no dia-a-dia.

Os convidados foram Adriel Silva, da Winov, Leonardo Dabague, do Olist, Daniel Lange, da Bosch, Juliano Santos, do Adam Robô, Felipe Wotecoski, da Metha Soluções e Marcos Loest, da Exy Innovation. As 3 últimas são também startups da aceleradora da FIEP, e, além de estarem presentes na feira, puderam contar suas histórias para os 300 participantes que assistiam da plateia.

A solenidade de certificação

O bloco da noite iniciou com Mira Graçano, mestre de cerimônias convidada pela organização, chamando ao palco os presidentes José Roberto Ricken, do Sistema Ocepar, e Norman Arruda Filho, do ISAE, para discursarem sobre a magnitude que o Programa de Inovação tomou nos últimos dois anos de existência.

Ricken levou todos por uma linha do tempo que projetava os sonhos do cooperativismo paranaense em um patamar de excelência – e enalteceu as grandes conquistas que já foram realizadas em prol de tornar estes sonhos cada vez mais tangíveis. Norman, por sua vez, corroborou as previsões do colega e ressaltou a importante parceria que o ISAE tem com o cooperativismo, especialmente com o Sistema Ocepar e Sescoop, há mais de duas décadas, possibilitando a construção deste Programa inédito.

Em seguida, as 56 cooperativas que finalizaram integralmente o Programa foram contempladas – bem como seus respectivos alunos aprovados – com uma cerimônia de entrega de placas e certificados pelos dois presidentes a cada um dos dirigentes. 

hora 193 evento programa de inovação isae sescoop presidentes cooperativas
Créditos: Beatus Creative Films

Martha Gabriel

A chave de ouro veio com a palestra da pesquisadora, autora e consultora Martha Gabriel, que prendeu os espectadores até o último minuto com sua verdadeira lição sobre um futuro digital e as evoluções que todos precisamos fazer para acompanhar.

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Créditos: Beatus Creative Films

O encerramento

O coquetel final foi uma oportunidade para que todos pudessem relaxar, conversar, aproveitar uma boa comida e celebrar mais uma vez a conclusão de um ciclo tão importante como os das primeiras turmas do Programa de Inovação para o Cooperativismo Paranaense.

O evento #hora193 contou com 312 participantes credenciados de 69 cooperativas diferentes: estiveram presentes também, além dos alunos do Programa, outras cooperativas do Paraná que foram impactadas pelos resultados da capacitação e quiseram conhecer mais sobre a iniciativa que formou agentes de inovação e transformação para revolucionar o segmento cooperativista paranaense. A FIEP recebeu 3 ônibus cheios de participantes de outras regiões do estado e foram mobilizados quase 30 colaboradores voluntários do ISAE e do Sescoop Paraná para tornar todas as 9 horas do #hora193 o sucesso que foram.

Confira a cobertura fotográfica completa: Beatus Films | Assessoria Sistema Ocepar

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Embarque para a Califórnia com o GBA Internacional de Inovação e Empreendedorismo do ISAE

Trabalhar um mindset inovador é a prioridade das empresas que buscam o sucesso no mercado atual. Mudar modelos mentais e embarcar em uma jornada de inovação não é tarefa fácil – mas uma imersão em um pólo de mais de 500 startups no coração da Califórnia pode ajudar.

O GBA Internacional de Inovação e Empreendedorismo leva você para uma semana em Silicon Beach, em Los Angeles, para respirar a inovação que é referência mundial no mundo dos negócios. Com visitas técnicas, workshops e debates mesclados a uma paisagem descontraída de tirar o fôlego, o GBA Internacional é uma experiência imperdível para quem deseja se desenvolver com uma capacitação em inovação junto aos melhores.

De 19 a 24 de abril de 2020.

Saiba mais: http://bit.ly/GBA_Internacional

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