Cá estamos para falar de assunto que causa desconforto no começo da vida como empreendedor: a falta de um salário. 

 

 

Quando você tem um emprego, bem ou mal, ao final do mês tem uma determinada quantia disponível para atender as suas necessidades. Mesmo que você julgue que a quantia seja menor do que você acredita merecer, ela está lá. Para fazer jus a ela bastou você cumprir com aquilo que era sua atribuição na relação com a empresa. A responsabilidade da empresa era conseguir o valor que lhe era devido. 

 

 

Como empreendedor as coisas mudam brutalmente. Para conseguir o seu “salário” (vamos chamar assim) você precisa: 

 

1. Ser capaz de perceber algo que o mercado queira ou precise; 

 

2. Deve conseguir criar e produzir uma solução que atenda essa demanda; 

 

3. E o mais complicado, deve conseguir vender e entregar a sua solução. 

 

 

Esse processo deve ser capaz de bancar toda a operação que você criou, inclusive pagar você. Percebe que agora a responsabilidade pelo seu salário passou a ser totalmente sua? Esse duro passo não e fácil e leva um tempo para que o novo empreendedor se acostume com essa situação. 

 

 

A coisa fica ainda mais difícil quando além do seu próprio salário você precisa prover o salário de outras pessoas. Quem não é empreendedor não sabe como é difícil deitar a cabeça no travesseiro e ter uma noite tranquila de sono quando ainda não sabe como bancar a folha de pagamento. 

 

 

O mercado é muito volátil e dependendo do que você vende a situação do negócio pode ser incômoda. 

 

 

Obviamente que um planejamento bem-feito faz com que o seu negócio não fique numa situação tão difícil, mas isso não muda o fato de que há um processo de adaptação à nova realidade. 

 

 

De assalariado a “pagador de salários” um abismo de diferenças se abre e você precisa se preparar para isso.  

 

 

A pergunta que não quer calar: Vale à pena? 

 

 

Minha opinião é simples: depende do que você quer para a sua vida. A resposta só você tem. O importante é que a pergunta precisa estimular você a encontrar a sua resposta. 

 

 

Este artigo foi criado por John Jackson Buettgen, para a Cátedra Ozires Silva, acompanhe mais sobre o projeto clicando aqui.

 

 

Aqui você acessa o vídeo realtivo a este conteúdo, apresentado pelo próprio autor.

bye bye salário

 

 

Diversas pesquisas, em diferentes lugares do mundo, apontam o medo de falar em público como um dos maiores da humanidade. Algumas mostram até como sendo maior que o medo da morte!  

 

 

Vejamos alguns exemplos: Um estudo do jornal britânico Sunday Times, de 2015, mostrou o medo de falar em público como sendo o maior temor de 41% dos entrevistados, enquanto 22% disseram que eram as dívidas e somente 19% falaram em medo de morrer.  

 

 

Aqui no Brasil, uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Ciências Fonoaudiológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) trouxe dados igualmente curiosos: 59,7% dos entrevistados responderam ter medo de falar em público. Essa pesquisa não apresentou comparação com outros medos, mas sondou os principais sintomas de quem afirmou ter dificuldades em se expressar publicamente. Os mais frequentes foram a respiração ofegante, relatada por 95,6% dos entrevistados e a taquicardia (coração acelerado), apontada por 64,7%. 

 

 

Os pesquisadores Gustavo D’El Rey e Carla Alessandra Pacini apresentaram um estudo apontando o medo de falar em público como uma importante fobia social. Em uma amostragem de 452 entrevistados do estado de São Paulo, 13% relataram que a chamada glossofobia provocou problemas em seu trabalho, vida social e familiar e nos estudos, causando sofrimento acentuado. (Leia a íntegra da pesquisa aqui 

 

 

Ansiedade 

 

 

Entre os motivos que fazem com que tanta gente tema fazer uma apresentação na frente de uma plateia, podemos destacar a ansiedade, a baixa autoestima, o medo da exposição e do julgamento, além de eventuais traumas anteriores e até de motivos que foram incutidos pelos nossos mais remotos antepassados, os homens e mulheres das cavernas! Hoje vamos focar nos problemas da ansiedade. 

 

 

Vivemos em uma sociedade ansiosa! As pressões por resultados e a agilidade das mudanças no mundo contemporâneo fazem com que estejamos sempre com pressa, sempre com a sensação de termos perdido alguma atualização e sempre acelerados. Isso traz consequências para a comunicação pessoal: as pessoas têm falado cada vez mais rápido, a ponto de ‘atropelar’ as palavras, e com linguagem corporal agitada. 

 

 

A pessoa fica inquieta, com movimentos pendulares, para frente e para trás ou para um lado e outro, esfregando as mãos, batendo palminhas, estalando os dedos… Os pés não param, as palavras fogem, dando espaço para sons perdidos e reticentes – ehhh, ahhh… 

 

 

O primeiro passo para acalmar essa agitação toda é respirar! Pode parecer pouco ou banal, mas a respiração é a base para o controle emocional. Quando a pulsação aumenta e o coração se acelera, é pela respiração que conseguimos voltar ao ritmo normal. A dica é: comece a prestar mais atenção à sua respiração. Desacelere. Isso vai fazer você viver mais o presente – ao contrário da ansiedade, que é a preocupação desmedida com o futuro. 

 

 

Obviamente, cito aqui casos simples de situações pontuais em que qualquer um de nós pode apresentar sintomas de ansiedade. Não estou falando de pessoas diagnosticadas com distúrbios de ansiedade ou pânico, que têm crises e que realmente ‘travam’ em situações de exposição. Em casos assim, é importante procurar auxílio especializado de profissionais de psicologia ou psiquiatria, sem medo e sem preconceito para pedir ajuda.   

 

 

Este artigo foi criado por Andriane Werner, para a Cátedra Ozires Silva, acompanhe mais sobre o projeto clicando aqui.

 

 

Investir em um MBA FGV é, sem dúvida, o sonho de muitos profissionais. Seja pela tradição de excelência da instituição, obter conhecimento de alto nível ou a oportunidade de estudar com mestres e doutores renomados no mercado.  

 

 

Ao obter um certificado de Pós-graduação ou MBA FGV, o profissional está conquistando também um título que o coloca em uma posição destacada no mercado de trabalho. Atualmente, os cursos da Fundação Getulio Vargas atraem profissionais dos mais variados setores e áreas de atuação.  

 

 

Os cursos de pós-graduação lato sensu são geralmente destinados aos profissionais que já estão atuando como gestores ou líderes e buscam se aprimorar, ou para aqueles que desejam assumir uma nova posição em sua carreira, ou até mudar de área de atuação. 

 

 

Por isso, saber ponderar qual programa de pós-graduação agrega mais valor para seu currículo é essencial, pois o melhor curso para um profissional é aquele que o prepara para continuar competitivo no mercado de trabalho. Dessa forma, quem procura um curso para alavancar sua trajetória profissional considera os valores que essa formação trará para sua carreira.  

  

 

Preço X Valor 

 

 

Para a maioria das pessoas, valor e preço são basicamente a mesma coisa, entretanto, sabemos que o valor de algo vai muito além do quanto se paga por isso. De forma simples, é como disse um dos mais bem sucedidos investidores da história, Warren Buffett, “preço é o que você paga, valor é o que você recebe”.   

 

 

No caso de um MBA FGV, pode-se dizer que o valor está ligado a diversos fatores. Por exemplo, o conhecimento adquirido ao longo da formação, as inúmeras oportunidades de networking de alto nível, a valorização de ter uma certificação de uma das instituições mais tradicionais, premiadas e respeitadas do mercado.  

 

 

 

O que é um MBA FGV? 

 

 

MBA é uma sigla em inglês para Master of Bussiness Administration, que significa em português Mestre em Administração de Negócios. Essa nomenclatura é utilizada para designar os cursos de pós-graduação lato senso ou “em sentido amplo”, os quais são voltados para a formação de profissionais que atuam ou pretendem atuar em posições de gestão e liderança em suas respectivas áreas. Além disso, os MBAs são programas com duração de 1 a 2 anos, e ao final do curso o aluno é certificado como pós-graduado e especialista na área de atuação escolhida.   

 

 

História e Tradição FGV 

 

 

Desde 1944, a FGV prepara pessoal qualificado para a administração pública e privada, e foi pioneira na inauguração de cursos de graduação e pós-graduação em áreas estratégicas do Brasil, como economia, psicologia, ciências contábeis e educação.  

 

 

Há 12 anos, a FGV é líder dentre as melhores instituições de ensino superior do Brasil segundo o Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação (MEC), além de ter sido eleita 12 vezes o melhor think tank da América Latina. 

 

 

Quando você investe em um MBA FGV não está somente adquirindo um curso de pós-graduação, você recebe o prestígio e a qualidade internacional de uma instituição com histórico de formação de líderes de sucesso nos negócios, na política e no governo.  

 

 

Professores e Conteúdo de Excelência 

 

 

Os professores e pesquisadores da FGV constituem um importante centro de excelência em formação e pesquisa do país, por possuírem vasta experiência no mercado e serem especialistas altamente qualificados. O conteúdo dos programas alia a tradição e a vanguarda acadêmica da FGV às mais novas práticas do mercado, preparando os profissionais para os desafios do mundo contemporâneo. 

 

 

Os programas são coordenados e gerenciados pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional da FGV (FGV IDE), formando uma rede única de distribuição para os programas de educação continuada produzidos pelas diversas Escolas da FGV. Isso garante que o mesmo padrão de qualidade e excelência sejam entregues nos diversos cursos oferecidos em todo o país. 

 

 

Networking e Oportunidades 

 

 

Participar de uma turma do MBA FGV não se trata somente de adquirir conhecimentos teóricos, é também uma ótima oportunidade de conhecer profissionais de diversas áreas, professores influentes, e fazer colegas com grande bagagem profissional. Essas novas conexões podem se tornar valiosos contatos, tanto no mercado de trabalho possibilitando novos negócios e possibilidades de promoções, quanto na vida pessoal.   

 

 

O networking é uma maneira de desenvolver oportunidades de crescimento, aprimorando conhecimentos para alcançar os seus objetivos profissionais. Ter uma rede de relacionamentos saudável contribui para a qualidade e a satisfação do trabalho, algo que melhora os resultados diários. É importante lembrar que o networking não é uma relação na qual somente um dos lados ganha, a rede de contatos é baseada na troca de conhecimentos, experiências e informações entre todos os envolvidos. 

 

 

Para os especialistas, o sucesso na carreira está diretamente ligado aos relacionamentos que os profissionais cultivam ao longo do tempo. Portanto, conviver com profissionais competentes e inspiradores é uma oportunidade de aperfeiçoar as ideias e sofisticar o potencial de criação.  

 

 

Certificado FGV 

 

 

Para quem quer evoluir no mercado de trabalho cursando uma pós-graduação, ter no currículo a melhor instituição para cursar um MBA na área em toda a América Latina é um grande diferencial competitivo. 

 

 

Ter um certificado FGV no currículo é ser reconhecido como um profissional que teve um ensino superior de excelência, pois a FGV é uma das preferidas pelas empresas na hora de contratar. Pois a FGV busca inovar constantemente, acompanhando as tendências de mercado, modificando metodologias e aplicando ferramentas facilitadoras para que os profissionais sejam instruídos com os melhores conhecimentos disponíveis internacionalmente.   

 

 

ISAE Escola de Negócios 

 

 

O Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE) foi inaugurado em 1996, em Curitiba no estado do Paraná, que desde sua fundação busca inovar e atuar intersetorialmente, com o intuito de sensibilizar o mercado quanto às práticas responsáveis que contribuem para o desenvolvimento social, empresarial e econômico. 

 

 

Além disso, o ISAE Escola de Negócios é a primeira conveniada FGV no Paraná e já recebeu o título de melhor conveniada da FGV, essa parceria é um selo de qualidade que garante o alto padrão de excelência no ensino entregue aos alunos.  

 

 

O ISAE fornece soluções educacionais para pessoas, empresas e cooperativas interessadas na construção de legados sustentáveis, junto dessas pessoas e instituições conseguimos nos tornar uma escola de negócios referência em educação transformadora, soluções inovadoras e resultados sustentáveis. 

 

 

São disponibilizados cursos de MBA e Pós-graduação pela FGV em nossa sede no Shopping Estação em Curitiba, e na unidade ISAE em Londrina. Também, os alunos e ex-alunos ISAE/FGV possuem a exclusividade de poderem participar do Programa Perspectivação de forma gratuita. 

 

 

Perspectivação 

 

 

Programa Perspectivação, foi desenvolvido pelo ISAE e proporciona uma experiência de aprendizado dinâmica e moderna. O programa é composto por diversas frentes, como o Programa de Voluntariado Uaná, Programa de Desenvolvimento Pessoal, Coaching, Mulheres Empreendedores e as Oficinas de Aprendizagem. 

  

 

Os conhecimentos são ofertados no formato de cursos online de curta duração, separados em diferentes temas e áreas do conhecimento, as oficinas são voltadas para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de hard e soft skills necessárias para evolução pessoal e profissional. 

 

 

Acesse nosso site e saiba mais sobre o Perspectivação do ISAE! 

 

 

O Valor de um MBA FGV 

 

 

Investir nos cursos de MBA da FGV é saber que os benefícios recebidos são mais valiosos do que a quantia monetária utilizada para os obter, é um investimento em qualidade, tradição, conhecimentos práticos e teóricos de excelência, e relações interpessoais que fazem toda a diferença para uma carreira de sucesso.    

 

 

Confira os cursos com matrículas abertas no site do ISAE 

 

 

Entre em contato com nossos consultores e saiba mais sobre as condições especiais de desconto e de pagamento para os alunos que realizarem o processo de matrícula antecipadamente! 

 

A inteligência artificial é um ramo da ciência da computação que se concentra no desenvolvimento de algoritmos e sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente exigem inteligência humana, como reconhecimento de fala, visão computacional e tomada de decisões. Esses sistemas são baseados em redes neurais artificiais, que são modelos computacionais inspirados no cérebro humano. 

 

Como um “tecnotimista”, acredito que a IA é uma das ferramentas mais poderosas que temos para criar um mundo melhor, mais seguro eficiente. Esta revolução tecnológica já está mudando o mundo, inclusive as cidades em que vivemos. 

 

A inteligência artificial pode trazer inúmeros benefícios para as cidades, desde a melhoria da segurança até a redução de custos. Com a utilização de sistemas de monitoramento e análise de dados, é possível detectar comportamentos suspeitos e prevenir crimes antes mesmo que eles aconteçam. Além disso, a inteligência artificial pode ser usada para otimizar a mobilidade urbana. Todos estes benefícios estão diretamente ligados ao conceito de cidades inteligentes. 

 

A inteligência artificial tem um papel fundamental no futuro das cidades. Com sua capacidade de processar grandes quantidades de dados em tempo real, ela pode ajudar a melhorar diversas áreas. Neste artigo elenquei cinco aplicações inovadoras da utilização da IA em cidades pelo mundo. 

 

 

Century Tech: aprendizado adaptativo nas escolas do Reino Unido

 

 

O aprendizado adaptativo é uma abordagem de ensino que personaliza o processo de aprendizagem para cada aluno, com base em suas habilidades e necessidades individuais. Isso significa que cada aluno é capaz de aprender no seu próprio ritmo, tornando o processo de aprendizagem mais eficiente e eficaz. 

 

Century Tech

 

A Century Tech é uma plataforma de aprendizado adaptativo alimentada por IA que está mudando a forma como os alunos aprendem no Reino Unido. Com sua tecnologia, a plataforma está ajudando os professores a personalizar o ensino para cada aluno, permitindo que eles atinjam todo o seu potencial. Os alunos têm acesso a um currículo personalizado que se adapta às suas necessidades individuais, fornecendo feedback instantâneo e monitorando seu progresso em tempo real. Isso significa que eles podem aprender no próprio ritmo e ter a ajuda de que precisam para superar qualquer lacuna de conhecimento. 

 

A implantação da plataforma de aprendizado adaptativo da Century Tech em escolas públicas do Reino Unido tem sido um sucesso retumbante. Os resultados mostram que a IA é capaz de monitorar o progresso dos alunos em tempo real e identificar lacunas de conhecimento que precisam ser preenchidas. Isso permite que os professores personalizem o ensino para cada aluno, fornecendo feedback instantâneo e recursos adicionais quando necessário. 

 

 

Amsterdam Chatbot 

 

 

O Amsterdam Chatbot é uma ferramenta que tem revolucionado o atendimento ao cidadão em Amsterdã. Desenvolvido com tecnologia de ponta, ele oferece respostas rápidas e precisas para dúvidas e problemas relacionados à cidade. 

 

Com uma interface simples e fácil de usar, o Amsterdam Chatbot é capaz de fornecer informações sobre serviços municipais, eventos, transporte público e muito mais. Além disso, ele está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, o que significa que os usuários podem obter ajuda a qualquer hora do dia ou da noite. 

 

Amsterdam

 

Além disso, o chatbot também fornece informações sobre eventos na cidade, como shows e exposições, e sobre o transporte público, incluindo horários de ônibus e trem. Outra funcionalidade importante do Amsterdam Chatbot é a capacidade de responder a perguntas relacionadas à cidade, como questões sobre impostos e regulamentos locais. Isso torna a ferramenta extremamente útil para quem está se mudando para Amsterdã ou para quem precisa resolver problemas burocráticos na cidade.  

 

 

Sistema de Iluminação Pública Inteligente em Copenhagen 

 

 

O sistema de iluminação pública inteligente em Copenhagen é um exemplo notável do compromisso da cidade com a sustentabilidade e a inovação tecnológica. Os sensores e algoritmos de IA são usados para ajustar o brilho das luzes com base nas condições de iluminação natural e no tráfego, garantindo que as luzes sejam sempre eficientes e adequadas às necessidades da cidade. O case de Copenhagen ilustra bem o conceito de AIOT, uma mistura das aplicações de internet das coisas (IOT) e inteligência artificial (IA). 

 

Os sensores detectam a presença de pessoas e veículos nas ruas e ajustam o brilho das luzes de acordo com a demanda, economizando energia e reduzindo os custos para a cidade. Além disso, o sistema é capaz de monitorar a qualidade do ar e o nível de ruído na cidade, permitindo que as autoridades tomem medidas para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. 

 

Copenhagen

 

A gestão eficiente de energia não só traz benefícios ambientais, mas também econômicos, como a economia de custos. Além disso, iniciativas como o sistema de iluminação pública inteligente mostram como a implementação de tecnologias avançadas, como a inteligência artificial, pode ajudar a criar cidades mais sustentáveis e eficientes. 

 

 

Sistema de reconhecimento facial em Londres

 

 

O sistema de reconhecimento facial utilizado pela polícia de Londres é baseado em tecnologia de inteligência artificial, que permite analisar imagens capturadas por câmeras de segurança instaladas em locais públicos. As imagens são comparadas com bancos de dados de suspeitos procurados, incluindo pessoas procuradas por crimes graves, como terrorismo e assassinato. Quando uma correspondência é encontrada, os oficiais são alertados para verificar a identidade da pessoa e tomar medidas apropriadas. 

 

Londres

 

Desde a implementação do sistema de reconhecimento facial na cidade de Londres, houve um aumento significativo na identificação e captura de criminosos procurados. De acordo com dados divulgados pelo Departamento de Polícia Metropolitana, o número de prisões relacionadas a crimes graves aumentou em 70% após a instalação dos dispositivos de reconhecimento facial em locais públicos. 

 

Um dos principais desafios da implementação da inteligência artificial nas cidades é garantir a privacidade dos cidadãos. Com o aumento do uso de câmeras de vigilância e sensores, existe o risco de que informações pessoais sejam coletadas sem consentimento ou utilizadas de forma inadequada. O sistema de Londres já gerou inúmeros protestos neste sentido. 

 

 

O sistema de gerenciamento de tráfego inteligente de Singapura 

 

 

Singapura é uma cidade líder em tecnologia de gerenciamento de tráfego inteligente, graças ao seu sistema altamente avançado de coleta de dados em tempo real. O sistema usa uma combinação de câmeras e sensores para monitorar o tráfego em toda a cidade, permitindo que os algoritmos de IA otimizem os tempos de sinalização dos semáforos para reduzir o congestionamento e melhorar a fluidez do tráfego. 

 

A precisão e a eficiência dessas tecnologias são impressionantes. As câmeras são capazes de capturar imagens de alta resolução de veículos em movimento, enquanto os sensores podem detectar até mesmo pequenas mudanças no fluxo de tráfego. Isso permite que o sistema de gerenciamento de tráfego de Singapura colete dados extremamente precisos e atualizados em tempo real, garantindo que as decisões tomadas pelos algoritmos de IA sejam baseadas em informações confiáveis e precisas. 

 

 

O sistema de gerenciamento de tráfego inteligente de Singapura tem produzido resultados notáveis ​​desde sua implementação. O tempo médio de viagem foi reduzido em até 30%, o que levou a uma economia significativa de tempo e dinheiro para os motoristas. Além disso, o número de acidentes de trânsito diminuiu drasticamente, tornando as ruas mais seguras para todos. 

 

A tecnologia de gerenciamento de tráfego inteligente também ajudou a melhorar a qualidade do ar, reduzindo as emissões de gases poluentes em até 22%.

 

Este artigo foi criado por André Telles, para a Cátedra Ozires Silva, acompanhe mais sobre o projeto clicando aqui.

 

 

Vivemos na era digital, em que informações se espalham como rastilho de pólvora e a gestão de crises de imagem para empresas tornou-se mais complexa e crucial do que nunca. Em um mundo que um único tweet, ou post viral, pode afetar profundamente a reputação de uma empresa, é fundamental estar preparado e saber como reagir quando uma crise surgir.

 

 

Neste artigo, exploraremos três dicas essenciais para uma gestão de crises eficaz em um cenário digital em constante evolução. 

 

 

1. Esteja Preparado Antecipadamente: O velho ditado “a melhor defesa é um bom ataque” se aplica bem à gestão de crises. Antes mesmo de uma crise ocorrer, desenvolva um plano de gerenciamento de crises sólido. Identifique as principais áreas de vulnerabilidade da sua empresa, antecipe possíveis problemas e prepare estratégias de comunicação para cada cenário. Ter um plano bem estruturado economizará tempo valioso quando a crise estourar.

 

 

2. Comunique-se Rapidamente e Transparentemente: Em um mundo digital, as notícias se espalham como fogo em palha seca. Portanto, a velocidade da sua resposta é essencial. Assim que uma crise for identificada, comunique-se imediatamente com o público. Seja transparente sobre o que aconteceu e as medidas que está tomando para resolver o problema. Use todas as plataformas de comunicação disponíveis, como redes sociais, site e e-mails, para divulgar informações atualizadas.

 

 

3. Aprenda com a Crise: Após a crise ter passado, não a veja apenas como um incidente a ser esquecido. Em vez disso, aprenda com ela. Realize uma análise pós-crise para entender o que deu errado e como evitar problemas semelhantes no futuro. Aproveite as lições aprendidas para fortalecer a sua empresa, melhorar processos e aprimorar a comunicação.

 

 

Lidar com crises de imagem no ambiente digital pode ser desafiador, mas não é impossível. Com planejamento adequado, comunicação eficaz e uma abordagem de aprendizado contínuo, as empresas podem não apenas superar as crises, mas também fortalecer sua imagem e reputação no longo prazo. 

 

 

Este artigo foi criado por Kathya Balan, para a Cátedra Ozires Silva, acompanhe mais sobre o projeto clicando aqui.

 

 

Em 18 de setembro de 2020 entrou em vigor a Lei 13.790/2018, conhecida como LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados. Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade, de privacidade e o livre desenvolvimento da pessoa natural. Todas as organizações ou pessoas que tratam com dados pessoais de pessoa natural, precisam proteger estes dados e se adequar à Lei. As sanções vão de advertência, multa, publicização do incidente, até eliminação ou bloqueio do tratamento dos dados pessoais. 

 

Não existe um produto ou uma ação única que garanta a adequação de uma empresa à LGPD. Na adequação à LGPD há um aspecto transdisciplinar envolvido, compreendendo os aspectos legais, tecnológicos e de processos de gestão. A atuação transdisciplinar se dá em itens como políticas e normas, acesso à informação, classificação da informação, gestão de incidentes, revisão de contratos, atualização de equipamentos, dentre outros. 

 

É importante lembrar os principais conceitos do Artigo 5º da LGPD: 

 

*Dado pessoal: informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável.  

 

*Dado pessoal sensível: dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural.  

 

*Titular: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de tratamento. 

 

O objetivo deste artigo é informar ao leitor quais os pontos principais para adequar sua empresa para estar em compliance com a LGPD. De forma básica e prática, vê-se um cenário com quatro aspectos principais: entender os operadores dos dados, a nomeação do DPO, conhecer todos os direitos dos titulares envolvidos e criar uma cultura e processos de proteção de dados. 

 

Aspecto 1 – Operadores de Dados 

 

O controlador é a pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem competem as decisões referentes ao tratamento de dados pessoais. É a empresa que demanda o tratamento, podendo ela mesma realizá-lo ou contratar um operador. 

 

O operador é a pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza o tratamento de dados pessoais em nome do controlador. O operador deve seguir as diretrizes trazidas pelo controlador e tratar os dados de acordo com as políticas de privacidade referentes e ao ordenamento jurídico. 

 

Controlador e Operador

Figura 1 – Controlador e Operador 

 

 

No caso de uma infração (incidente, vazamento, compartilhamento indevido, etc.) durante a transação, ambos (controlador e operador) serão responsáveis de forma solidária. Todos aqueles que manusearam esses dados serão responsabilizados. Lembre-se que será obrigação da organização detentora destes dados informar qualquer incidente às autoridades. É a autodenúncia. 

 

A LGPD também impede as operadoras de planos privados de assistência à saúde, o uso do tratamento de dados de saúde para a prática de seleção de riscos na contratação de qualquer modalidade, como a atenção domiciliar, assim como na contratação e exclusão de beneficiários. 

 

Aspecto 2 – Nomeação DPO 

 

O DPO (data protection officer), ou “encarregado” (na nomenclatura brasileira) é uma pessoa (ou equipe) indicada pelo controlador para atuar como canal de comunicação entre o controlador, os titulares dos dados e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). O encarregado terá pelo menos as seguintes funções: 

 

*Informar e aconselhar os responsáveis e os funcionários sobre suas obrigações os regulamentos de proteção de dados; 

 

*Monitorar o cumprimento desses regulamentos e as políticas do encarregado;

 

*Fornecer conselhos sobre a avaliação do impacto da proteção de dados e monitorar sua implementação; 

 

*Cooperar com a autoridade de supervisão e agir como um ponto de contacto com a autoridade de supervisão.

 

O responsável pela proteção de dados deve realizar as suas funções com a devida atenção aos riscos associados às operações de transformação, tendo em conta a natureza, o âmbito, o contexto e os propósitos do processamento. 

 

Aspecto 3 – Direitos dos Titulares 

 

A LGPD estabelece uma classificação específica dos chamados dados pessoais sensíveis, assim compreendidos como os dados pessoais “sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural”. O Setor de Saúde é ambiente extremamente regulado no Brasil, (ANS, ANVISA), e a LGPD prevê “o cumprimento de dever legal ou regulatório” (artigo 7º, II) 

 

Os documentos oriundos da digitalização de prontuários de pacientes devem ser controlados por meio de sistema especializado de gerenciamento eletrônico de documentos. Devem ter proteção contra acesso, uso, alteração, reprodução e destruição não autorizados. 

 

Os procedimentos e documentos de coleta de dados pessoais deve ser revisado para garantir a adequação à LGPD mediante fornecimento de consentimento por escrito pelo titular dos dados pessoais, em cláusula destacada das demais cláusulas contratuais. O titular dos dados precisa estar informado sobre cada direito dele e de como isso é garantido. 

 

Aspecto 4 – Criar uma Cultura e Processos de Proteção de Dados 

 

As normas ISO 27001:2013 e a ISO27701:2019 vêm sendo utilizadas pelas empresas como uma das componentes da estratégia na mitigação de riscos, pois especifica os requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de gerenciamento de segurança da informação no contexto da organização. São aplicáveis à todo tipo de organização, independentemente do tipo, tamanho ou natureza. Em outras palavras, um sistema de gestão minimiza os riscos no contexto da Lei Geral de Proteção de Dados 

 

A norma prevê que os processos sejam definidos, implantados e auditados periodicamente para garantir sua execução. Isso vem de encontro ao artigo 52 da LGPD, onde encontram-se alguns itens que podem atenuar as sanções, como: a adoção reiterada e demonstrada de mecanismos e procedimentos internos capazes de minimizar o dano, voltados ao tratamento seguro e adequado de dados, em consonância com o disposto no inciso II do § 2º do art. 48 desta Lei; e a adoção de política de boas práticas e governança. 

 

Considerações Finais 

 

O artigo trouxe, de forma não exaustiva, os quatro pontos principais para compliance com a LGPD:

 

1) Entender os operadores dos dados (lembrando que em caso de incidente, vazamento, compartilhamento indevido, controlador e operador serão responsáveis de forma solidária);

 

2) A nomeação do DPO (deve realizar as suas funções com a devida atenção aos riscos associados às operações de transformação);

 

3) Conhecer todos os direitos dos titulares envolvidos (titular dos dados precisa estar informado sobre cada direito dele e de como isso é garantido);

 

4) Criar uma cultura e processos de proteção de dados (adoção de política de boas práticas e governança). 

 

Finalmente, é fundamental entender o aspecto transdisciplinar envolvido, compreendendo e levando em conta os aspectos legais, tecnológicos e de processos de gestão. 

 

Este artigo foi criado por Gianfranco Muncinelli, para a Cátedra Ozires Silva, acompanhe mais sobre o projeto clicando aqui.

 

 

 

 

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