Na noite da última sexta-feira, 11 de fevereiro, foi realizada a aula inaugural da turma do curso de pós-graduação em Gestão Estratégica em Cooperativas de Saúde, que tem o objetivo de capacitar profissionais na tomada decisões gerenciais, por meio do desenvolvimento de conhecimentos nas áreas de estratégia, finanças, operações, liderança, empreendedorismo e cultura organizacional.

 

Trinta médicos cooperados da Unimed Cascavel participam do curso que terá duração de 18 meses e é uma realização do ISAE, em parceria com o Sescoop/PR (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo). A solenidade de abertura do curso contou com a participação do diretor-presidente da Unimed Cascavel, Luiz Sergio Fettback, do coordenador do Programa ISAE, professor June Alisson Westarb Cruz, e do coordenador do Sescoop/PR, Leandro Macioski.

 

De acordo com Leandro Macioski, o Sescoop/PR está atento às necessidades de aprimoramento das cooperativas de saúde paranaenses. “O curso está focado em repassar aos participantes os conceitos e as técnicas para a formação de estratégias de negócio, gestão da performance corporativa e estratégias por meio da compreensão de modelos de gestão, bem como de aplicação de técnicas e ferramentas com o foco na melhoria do processo de tomada de decisão”, afirmou.

 

Fonte: UNIMED CASCAVEL: Curso de pós-graduação em gestão estratégica tem aula inaugural (paranacooperativo.coop.br)

As novas regras do capitalismo para uma gestão sustentável

*Por Gustavo Loiola

São muitas as discussões sobre a capacidade que o capitalismo tem em gerar transformações na sociedade, seja no desenvolvimento e crescimento dos cidadãos em busca de um futuro melhor, na construção de economias fortes e capazes de lidar com os riscos ou no incentivo à inovação. No entanto, sabemos que essa conta não fecha. A desigualdade é crescente e seguimos ainda com um número grande de pessoas que vivem em extrema pobreza, sem acesso a serviços básicos de saneamento, educação ou saúde.

 

Em sua carta anual de 2022, Larry Fink, CEO da Blackrock, a maior gestora de ativos do mundo, escreveu: “o acesso ao capital não é um direito, mas um privilégio, e o dever de atrair o capital de maneira responsável e sustentável é das empresas.” Isso explica muita coisa. O privilégio traz um enviesamento dos interesses das organizações, que por muito tempo tinham como foco principal os seus investidores e a garantia da maximização de lucros para atender esses interesses a qualquer custo. Felizmente estamos em um processo de mudança em relação ao papel das empresas na sociedade e isso foi muito potencializado com a pandemia, especialmente nas sociedades ocidentais.

 

Comparando as pesquisas realizados pela consultoria Edelman, que estudam confiança há mais de 20 anos, é possível perceber que devido à polarização entre governos e mídia, por exemplo, as pessoas estão deixando de confiar nas instituições tradicionais e se conectando mais com as empresas e os seus líderes. Segundo o Edelman Trust Barometer 2022, mais da metade dos entrevistados compraria ou defenderia marcas que têm valores e crenças parecidas com a sua, e o resultado é o mesmo para a preferência em trabalhar em empresas assim. Além disso, 64% utilizam essa conexão como critério para escolha de investimentos. Esses números mostram muitas oportunidades, mas também muita responsabilidade.

 

Uma gestão orientada para stakeholders é uma forma de lidar com essa responsabilidade. Isso significa entender de que forma a empresa pode gerar uma relação mútua de ganhos entre acionistas, funcionários, clientes, fornecedores, governos e a própria comunidade – o chamado Capitalismo de Stakeholders, que discute a alocação do capital de maneira eficiente, garantindo a lucratividade e geração de valor a longo prazo. De maneira prática, significa que as empresas deverão investir mais em criar bons ambientes de trabalho, inclusivos e diversos, para atrair e reter talentos que trabalhem mais motivados, ou ainda estimular parcerias com academia e governos a fim de enfrentar desafios em comum (como foi o caso da Covid-19), além de estarem atentas às transformações sociais e ambientais que estamos passando a fim de se tornarem agentes de ação para lidar com temas como as mudanças climáticas.

 

As novas peças já estão no tabuleiro. Cabe aos gestores e líderes de organizações escolherem a forma correta de jogar entendendo o contexto em que vivemos. A sociedade mudou e o ambiente corporativo precisa acompanhar essa transformação, caso contrário será engolido por uma nova geração de empresas que surgem com o viés de mudança. A disponibilidade de capital torna mais fácil a transformação de novas ideias em realidade, potencializando o cenário de inovação. E você, qual jogo vai seguir?

 

*Gustavo Loiola é Professor do Mestrado Profissional em Governança e Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios e Presidente da América Latina e Caribe dos Princípios para Educação Executiva Responsável (PRME) da ONU.

Especialista dá dicas importantes sobre o processo anual que, apesar de fazer parte da vida dos brasileiros, exige muitos cuidados.

 

 

 

 

 

 

Faltando menos de um mês para o início da entrega da declaração do Imposto de Renda 2022, previsto para 1º de março, algumas dúvidas já começam a surgir. Quem precisa declarar? Como funciona a restituição? Ou até mesmo, o que é o Imposto de Renda? De acordo com Pedro Salanek, coordenador dos cursos de finanças do ISAE Escola de Negócios, o imposto de renda é o valor anual recolhido pelo Governo Federal descontado do rendimento de pessoas físicas e jurídicas. O processo precisa ser finalizado e entregue até o dia 30 de abril.

 

Durante o período, quem possui renda inferior ao valor mínimo definido pelo governo (R$ 2379,97 por mês) e não possuir outras fontes de renda, não precisam fazer a declaração comprovativa dos rendimentos. “Pessoas que possuem imóvel com valor acima de R$ 300 mil, independente se receberam ou não o rendimento mínimo, precisam declarar”, explica o especialista. “Outros tipos de capital e atividade rural também precisam ser declaradas”, complementa.

 

Neste período anterior ao prazo de entrega, o especialista sugere que as pessoas busquem ter todos os documentos necessários para a declaração do imposto de renda em mãos, como comprovantes de rendimento, extratos bancários, despesas essenciais e dados de alteração de patrimônio, como compra e venda de imóveis e carros. “Se a pessoa paga todos os seus impostos e, com o ajuste da declaração no final do ano, em função das suas despesas médicas, com educação, com seus dependentes, o valor pago acabou sendo maior do que deveria, ela ainda tem direito a restituir parte dessa quantia”, explica.

 

Porém, é necessário que a declaração esteja preenchida corretamente. Caso não exista nenhuma irregularidade e nenhum questionamento a respeito de suas tributações, esse dinheiro é liberado pelo governo. Para a declaração, o contribuinte deve fornecer, por exemplo, dados como rendimentos tributáveis, saldo bancário, bens que adquiriu durante o ano, pagamentos, doações efetuadas e renda variável.

 

É necessário enviar uma série de documentos, como dados da conta bancária para restituição ou débitos das cotas de imposto apurado, caso haja, CPF, grau de parentesco dos dependentes e data de nascimento, endereço atualizado, cópia da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (completa) entregue, atividade profissional exercida atualmente, entre outros diversos.

 

Segundo o especialista, dentro do site da Receita Federal, a cada mês é possível saber quais as declarações que já estão liberadas para a restituição. “As restituições serão feitas entre junho e dezembro para declarações dentro do prazo e que não caíram na malha fina. Assim o contribuinte pode passar a fazer essa consulta todo dia 15 de cada mês, para ver quais os lotes o governo vai liberar”, completa Pedro Salanek.

 

Fonte: P+G Comunicação Integrada

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