Segundo Fabiana Crivano, especialista do ISAE Escola de Negócios, a modalidade surge como tendência global devido aos inúmeros benefícios ao consumidor.

A pandemia acendeu um sinal de alerta à necessidade urgente de mudança nos hábitos de consumo mundiais, principalmente em relação à sustentabilidade. Além disso, devido à crise econômica, que colaborou com o aumento de preços das commodities, como o petróleo e a eletricidade, diversos novos modelos de negócios compartilhados foram impulsionados, entre eles as cooperativas de Geração Distribuída.

 

“Geração Distribuída de Energia é um modelo de produção energética que fornece eletricidade aos consumidores de forma descentralizada”, explica Fabiana Crivano, Coordenadora dos cursos de Sustentabilidade e Inovação do ISAE Escola de Negócios. No Brasil, o aumento frequente na conta de luz é o que vem estimulando hábitos mais conscientes, acessíveis e cooperativos em matéria de energia.

 

Segundo o Energy Investment Trends’, de 2022 (BloombergNEF), o Brasil já é o 9º país investidor na transição energética – um grande estímulo para as ações sustentáveis nacionais. “A alta capacidade brasileira de utilizar fontes alternativas para transformação de energia limpa tem destacado o país em relação ao ODS 7, que trabalha Energia Acessível e Limpa”, aponta a especialista. A modalidade está principalmente relacionada ao uso de fontes renováveis, como a energia eólica, hídrica e solar ou fotovoltaica.

 

De acordo com a especialista, a geração distribuída de energia surge como uma tendência global devido aos inúmeros benefícios ao consumidor. “O cashback em kWh ou crédito que o consumidor gerador recebe em sua própria conta de luz pelo seu saldo positivo de energia incentivam o comportamento econômico e as atitudes sustentáveis”, diz. “Além disso, não há custo algum para ingressar ou sair de uma cooperativa que promova geração distribuída de energia, sendo mais um incentivo ao consumidor”, completa Fabiana Crivano.

 

Fonte: P+G Comunicação

 

 

 

Segundo Mariana Gonzalez, especialista em mercado financeiro do ISAE Escola de Negócios, a valorização do real é resultado de uma combinação de fatores locais e externos.

 

O real brasileiro recomeçou a ganhar valor frente à moeda americana. O dólar, que atingiu seu patamar mais elevado após o anúncio da pandemia, alcançando o valor de R$ 5,85 em fevereiro de 2020, teve em março de 2022 uma das suas mínimas mais relevantes dos últimos dois anos, sendo negociado R$5,01.

 

De acordo com Mariana Gonzalez, especialista em mercado financeiro do ISAE Escola de Negócios, uma combinação de fatores locais e externos trouxe um forte fluxo de capital estrangeiro que contribuiu para o ganho de força do real, entre eles a alta da taxa de juros básica. “Em termos de juros, sempre fomos um país atraente do ponto de vista do investidor estrangeiro, com uma das mais altas taxas do mundo comparado aos pares emergentes. Agora, com a SELIC a 10,75% e com possibilidade de ultrapassar 13% ainda neste ano, mais ainda”, diz.

 

Outro fator importante é o preço descontado das empresas brasileiras na bolsa de valores, que apontam grande fluxo de capital estrangeiro não só para renda fixa. “Observamos um grande interesse externo nas empresas brasileiras listadas na bolsa que estavam sendo negociadas a preços relativamente baixos, com uma das melhores relação preço/lucro desde a pandemia”, afirma a especialista.

 

Os números positivos nas exportações também são responsáveis pela valorização do real brasileiro. “Nosso país é um grande exportador mundial de commodities, como o minério de ferro e a soja. O preço das commodities em alta e as safras recordes fizeram com que tivéssemos o maior saldo positivo histórico entre as exportações e importações”, comenta. Dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que o superávit atingiu o patamar recorde de US$ 61,2 bilhões em 2021, um acréscimo US$ 10,8 bilhões em relação ao saldo de 2020.

 

Contudo, a especialista não enxerga sinais de que o dólar deva continuar em patamares mais baixos ou mesmo ter um novo recuo. “Podemos presenciar forças contrárias voltando a elevar o câmbio, como por exemplo a inflação americana pressionando o Banco Central Americano a subir suas taxas de juros”, aponta. “Além disso, o cenário político brasileiro segue desfavorável, devido a aproximação das eleições, o abandona das reformas estruturais e a constante ameaça ao teto de gastos, o que pode reverter o fluxo positivo do real”, finaliza Mariana Gonzalez.

 

Fonte: P+G Comunicação

Inscreva-se gratuitamente para a palestra de Marlene Kaiut com o tema: “GESTÃO, INOVAÇÃO E O EMPREENDEDORISMO FEMININO NO AGRO”: https://www.cbnagro.com.br/solicite-seu-convite-2022/

 

Produtora Rural formada em Administração de Empresas. Campeã do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios da categoria produtora rural do Paraná. Foi destaque na revista e programa Globo Rural, Mundo Leite, Revista pequenas empresas e grandes negócios – nas matérias mulheres empreendedoras bem-sucedidas entre outras.

 

Em 2011, assumiu a frente do rebanho leiteiro na chácara São João, em Carambeí (PR) e com o triplo de animais em lactação a produção aumentou mais de quatro vezes. O salto foi obtido graças à adequação na alimentação dos animais, ao manejo aprimorado e à melhoria genética.

 

???? 11/04/2022
⏰ 19h30
???? Auditório NH Hotels
Rua Nunes Machado, 68, centro – Curitiba PR

Realização: CBN 

 

Segundo Mauricio Longhini Barbeiro, professor de Finanças Sustentáveis no ISAE Escola de Negócios, parte da reversão desse quadro está nas mãos dos investidores.

 

 

O Rio de Janeiro registrou o dia mais quente do mês de março dos últimos 10 anos: 35,1ºC. O recorde do ano atual aconteceu em janeiro, com 39,9°C no dia 27. Tanto calor trouxe à tona novos debates sobre a seriedade do aquecimento global. Felizmente, cada vez mais investidores nacionais e internacionais estão se conscientizando do problema.

 

“Investidores que até pouco tempo atrás não consideravam os fatores ESG (do inglês ambiental, social e de governança), precisam mais do que nunca compreender o valor e o pragmatismo da adoção de uma abordagem verdadeiramente orientada ao impacto”, aponta Mauricio Longhini Barbeiro, professor de Finanças Sustentáveis no ISAE Escola de Negócios.

 

Segundo o especialista, diálogos sobre a emergência climática devem se concentrar na reforma de sistemas inteiros, o que inclui a adoção de soluções tecnológicas limpas, como transporte, energia e recuperação de áreas degradadas, o desenvolvimento econômico sustentável, as políticas públicas e os retroajustes do sistema em todo o mundo. “Parte da reversão desse quadro está nas mãos dos investidores, pois quando olham os fatores ambientais, sociais e de governança de forma analítica, percebem que isto é realmente importante para o futuro das próximas gerações”, explica.

 

Dentro dos aspectos ambientais, a mudança climática é um dos temas mais em voga. Movimentos internacionais já vêm atuando junto a investidores visando a redução do carbono de seus portfólios, ou seja, garantindo que o dinheiro investido trabalhe a favor do clima e não contra ele. “Tais movimentos entendem que tanto gestores quanto proprietários de ativos têm sua parcela de responsabilidade no processo de aquecimento global, uma vez que são financiadores da economia real”, destaca o docente do ISAE.

 

Para que a transição para uma economia mais inclusiva, sustentável e de baixo carbono ocorra e para que esse aquecimento observado na cidade do Rio de Janeiro e em todo o mundo seja revertido, o especialista aponta que precisamos que o capital se mova. “O foco dos investidores precisa ser em soluções e inovações que tenham como objetivo a mitigação, adaptação e resiliência climática”, diz. “Não é uma jornada simples e nem rápida, mas o papel do setor financeiro é essencial e insubstituível”, completa Mauricio Longhini Barbeiro.

 

Fonte: P+G Comunicação

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