Pesquisa da FGV EAESP aponta que diferentes tipos de saberes se complementam no atendimento à população em contextos de pobreza e violência
Uma pesquisa conduzida pela professora Gabriela Lotta, da FGV EAESP, em coautoria com Steven Maynard-Moody e Michael Musheno, analisou o papel do conhecimento no trabalho de profissionais que atuam em comunidades altamente vulneráveis. O estudo, publicado na Public Management Review, investigou entrevistas com 98 trabalhadores de linha de frente em São Paulo, incluindo professores, enfermeiros, agentes comunitários de saúde e assistentes sociais.
Os resultados indicam que esses profissionais mobilizam três formas de conhecimento: o profissional, adquirido em sua formação acadêmica; o socializado, construído em interações entre colegas; e o experiencial, oriundo do contato direto com a comunidade. Segundo os autores, nenhum deles, isoladamente, é suficiente para enfrentar os desafios cotidianos.
A pesquisa destaca que gestores públicos devem valorizar e integrar esses diferentes saberes, promovendo ambientes de troca, práticas colaborativas e a aproximação entre teoria e experiência prática.
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