Para que(m) serve a Oratória? – Adriane Werner
Há quem pense que oratória é uma exigência apenas para quem precisa se comunicar em público profissionalmente, como professores, palestrantes, líderes políticos ou religiosos. Mas, não! Falar bem é uma necessidade cada vez maior atualmente, para estudantes e profissionais das mais diferentes áreas.
Vejamos alguns exemplos: estudantes apresentam trabalhos na escola, colégio, faculdade e pós-graduação. Profissionais em ascensão de carreira precisam liderar reuniões, apresentar projetos, e representar suas empresas em eventos. Em uma entrevista de emprego, entre dois profissionais com mesmo preparo técnico, aquele que se comunica melhor certamente terá mais destaque. Portanto, todos deveríamos aprimorar sempre nossas habilidades de comunicação pessoal.
Oratória é arte e técnica. É arte porque depende da criatividade de cada um. Se fosse simplesmente um conjunto de técnicas, bastaria fazer um curso e “se formar” como orador. Mas nunca estaremos formados. Sempre haverá o que melhorar. Mais ainda: se fosse apenas o uso de técnicas, todas as pessoas “formadas” em Oratória falariam da mesma forma, com a mesma melodia, intensidade e velocidade vocal, mesmo gestual, mesma movimentação e direção do olhar.
Ainda bem que não é só isso!
E quanto às técnicas? Também não basta acertar a postura, impostar a voz e gesticular firmemente. Fazer isso de maneira forçada pode tornar sua comunicação artificial. Conheça as técnicas e adote, aos poucos, aquelas que combinam com seu jeito de ser. Em primeiro lugar, seja sempre você mesmo, e aprimore passo a passo seu estilo de apresentação.
Para desenvolver uma oratória de excelência, o melhor caminho é a prática. Aproveite as oportunidades de se apresentar sempre que puder. Desafie-se. A experiência fará aumentar sua autoconfiança.
Você tem medo de falar em público? Tem dúvida sobre como melhorar sua comunicação? Alguma dificuldade específica? Deixe sua pergunta ou sugestão aqui nos comentários para os próximos textos. Abração!
Este artigo foi criado por Adriane Werner, para a Cátedra Ozires Silva, acompanhe mais sobre o projeto clicando aqui.
