Quem fez suas roupas? Como é extraída a matéria-prima? Em que condições elas são fabricadas?
Uma reflexão sobre a sustentabilidade na indústria da moda foi o painel realizado pelo ISAE Escola de Negócios em parceria com a Verde Floresta, durante a edição 2021 do Fashion Revolution.
No dia 23 de abril, o coordenador de Sustentabilidade do ISAE e doutorando em Administração de Empresas, Gustavo Loiola, a doutora em Ciências Florestais Mariana Schuchovski e a consultora especialista em estratégia, Vanessa Weber Leite abordaram temas como inovação, estratégica, responsabilidade social e governança na cadeia de valor da indústria da moda. A mediação do bate-papo foi realizada pela mestre em Governança e Sustentabilidade, Kathya Balan.
‘‘A indústria da moda está enfrentando um de seus maiores desafios, que é ter que lidar com seus impactos no meio ambiente’’, diz Gustavo Loiola. ‘‘Por isso, debater sobre o tema e gerar possíveis contribuições para que este impacto seja positivo para o mundo e para a sustentabilidade’’, complementa o especialista.
Fashion Revolution
O movimento foi criado após um conselho global de profissionais da moda se sensibilizar com o desabamento do edifício Rana Plaza em Bangladesh, que causou a morte de 1.134 trabalhadores da indústria de confecção e deixou mais de 2.500 feridos. A tragédia aconteceu no dia 24 de abril de 2013, e as vítimas trabalhavam para marcas globais, em condições análogas à escravidão.
A campanha #QuemFezMinhasRoupas surgiu para aumentar a conscientização sobre o verdadeiro custo da moda e seu impacto no mundo, em todas as fases do processo de produção e consumo. Realizado inicialmente no dia 24 de abril, o Fashion Revolution Day ganhou força e tornou-se a Semana Fashion Revolution, que conta com atividades promovidas por núcleos voluntários, em mais de 100 países.