Fashion Revolution mobiliza por indústria da moda justa, segura e transparente

Fashion Revolution mobiliza por indústria da moda justa, segura e transparente

O desafio de modelos de negócios sustentáveis para a indústria da moda será o tema de um dos painéis que irão compor a programação da Semana Fashion Revolution. O painel será realizado pelo ISAE Escola de Negócios, juntamente com o Conselho de Ação para a Sustentabilidade Empresarial (Casem) da Associação Comercial do Paraná (ACP) e a Universidade Livre do Comércio, no dia 26 de abril, às 9h30, no ISAE (Av. Visconde de Guarapuava, n. 2943, Centro, Curitiba/PR). Inscreva-se: http://bit.ly/2v3KBEK

Na programação teremos a participação de Francesca Córdova, criadora do projeto Manus Movement e empresária da moda sustentável; Elaine Piovezan, pós-graduada em Vitrinismo e Visual Merchandising; Gustavo Loiola, mestre em Governança e Sustentabilidade ISAE e Professor ISAE/FGV. A mediação será realizada por Vanessa Weber Leite, mestra em Governança e Sustentabilidade ISAE, professora ISAE/FGV, conselheira CASEM/ACP.

A Semana

A Semana Fashion Revolution, campanha anual que ocorre em mais de 100 países, mobiliza pessoas para atuar por uma indústria da moda mais justa, segura e transparente. De 22 a 28 de abril, espera-se mais de 275 milhões de participantes ao redor do mundo. No Brasil, mais de 80 faculdades, 51 cidades de 19 estados e o Distrito Federal, vão realizar atividades para debater a futura indústria da moda, que respeita as pessoas e o planeta com trabalho justo e decente, proteção ambiental e igualdade de gênero.

A sustentabilidade da indústria da moda está cada vez mais sob escrutínio, mas as violações dos direitos humanos, a desigualdade de gênero e a degradação ambiental também continuam abundantes. Pesquisa da Global Slavery Index encontrou 40,3 milhões de pessoas em situação de escravidão moderna em 2016, das quais 71% são mulheres. Os dados mostram que as peças de vestuário estão entre os itens com maior risco de serem produzidos por meio da escravidão moderna.

O assédio sexual, a discriminação e a violência baseada em gênero contra as mulheres são endêmicos na indústria global de vestuário, em que elas representam 80% da força de trabalho global. A produção mundial de têxteis emite 1,2 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa por ano, mais do que os voos internacionais e o transporte marítimo combinados. Estamos produzindo 53 milhões de toneladas de fibras para confeccionar roupas e têxteis anualmente, apenas para aterrar ou queimar 73% dessas fibras.

A Semana Fashion Revolution 2019 encorajará as pessoas a reconhecer o impacto pessoal e valorizar a qualidade em detrimento da quantidade. O debate ocorrerá sob três pilares: mudanças na indústria, culturais e políticas.

Mudanças na indústria

Não é mais possível viver em um mundo onde nossas roupas destroem o meio ambiente, prejudicam ou exploram as pessoas e reforçam as desigualdades de gênero. Este não é um modelo de negócios sustentável. A indústria da moda deve medir o sucesso além das vendas e lucros e valorizar igualmente o crescimento financeiro, o bem-estar humano e a sustentabilidade ambiental. É urgente uma indústria de moda transparente e que se responsabilize pelas suas práticas e impactos sociais e ambientais.

Mudanças culturais

A cada compra, uso e descarte de roupas, é gerada uma pegada ambiental e um impacto nas pessoas que as produzem – na maioria, mulheres. É preciso promover mudanças culturais para um consumo mais consciente e que as pessoas reconheçam seus próprios impactos ambientais e atuem para mudar a cultura da moda.

Mudanças políticas

A transparência e a responsabilidade social e ambiental da indústria global da moda devem estar na agenda governamental de todos os países. Com os regulamentos e incentivos corretos em vigor e devidamente implementados, o governo pode incentivar uma “corrida pelo primeiro lugar”, na qual pessoas e empresas recebam apoio e incentivo para adotar mentalidades e práticas mais responsáveis e sustentáveis.

“Moda revolucionária é aquela que faz bem para todos: para a Terra, para quem fez e para quem usa. Lembrar que moda, representatividade e liberdade devem estar na mesma página”, diz Fernanda Simon, Diretora Executiva do Fashion Revolution Brasil.

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