Segundo Kleberson Massaro Rodrigues, Gerente de Educação do ISAE Escola de Negócios, o foco em relações humanas será o diferencial para as experiências de aprendizagem
A realidade que esperávamos no futuro já é presente em instituições de ensino de todo o país, desde a educação básica até o ensino superior: aulas mediadas por tecnologia. As atividades presenciais, que até então eram a experiência mais comum na educação, ganharam novas formas para a audiência dos alunos e para a prática educativa dos professores, transformando nossas perspectivas sobre a aprendizagem.
Segundo o relatório publicado no PAINEL TIC sobre o uso da Internet no Brasil durante a pandemia da COVID-19, os recursos utilizados para acompanhamento de aulas ou atividades remotas por estudantes com 16 anos ou mais, que frequentam escolas e universidades, foi de 71% por meio de sites, redes sociais ou plataformas de videoconferência, 55% por meio de aplicativos e 29% por meio impresso.
“Essa realidade em si já aponta à imperiosa tendência para a educação superior do presente e do futuro”, afirma Kleberson Massaro Rodrigues, Gerente de Educação do ISAE Escola de Negócios. “Alunos e professores, bem como toda comunidade educativa, passam e ainda passarão por diversas curvas de aprendizagem importantes e necessárias para esta realidade e que, no mínimo, desenvolverão novas habilidades para o mundo antes distante”, diz.
Confira 6 tendências da Educação Superior para os próximos anos segundo o especialista:
Ensino Híbrido: O modelo de ensino híbrido amplia o espaço de aprendizagem, que não está mais restrito às salas de aula. Além disso, as aulas remotas são capazes de desenvolver ainda mais a autonomia do aluno, sem perder o vínculo com as atividades presenciais.
Personalização da Aprendizagem: A personalização do ensino parte do princípio de que cada estudante possui diferentes necessidades de aprendizado. Dessa forma, permitir que alunos em um mesmo período possam avançar disciplinas ou estudar variados temas dependendo de seu grau de aprendizagem individual é uma forte tendência educacional.
Foco em Real Skills: No mercado futuro, hard e soft skills terão o mesmo grau de importância e necessidades frente a diversos desafios que se apresentam no cotidiano.
Formação por pequenas competências: Serão necessárias várias pequenas competências e conhecimentos para se destacar no mercado de trabalho, dada a velocidade das mudanças, a fim de gerar a empregabilidade ao longo de toda a vida. Cursos de extensão de pequena e média duração podem contribuir para este fim.
Várias chancelas em um só diploma: Os alunos poderão ter aulas com professores de várias instituições, do mundo todo, e serem certificados por elas em um mesmo curso.
Humanização: Mesmo com aulas mediadas por tecnologias e processos educacionais digitais, a qualidade das relações humanas será o diferencial para as experiências de aprendizagem. As instituições de ensino superior devem se munir desta realidade para continuarem proporcionando uma educação eficaz, independentemente da modalidade de ensino.
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