Recentemente, em uma conversa com minha filha de 22 anos, nos vimos discutindo e criando cenários sobre uma atividade acadêmica do curso de graduação em Direito que ela frequenta. Os pontos da conversa foram justamente Inteligência Artificial, Futuro da Humanidade e o Impacto das tecnologias na sociedade.
Uma conversa que iniciou de maneira despretensiosa, na qual o propósito era contribuir para o desenvolvimento de um raciocínio sobre como os pontos colocados acima, estão impactando ou impactarão o Desenvolvimento Econômico e Social, com o olhar de uma estudante de direito, me oportunizou uma reflexão mais profunda.
No ambiente de negócios, esses temas são comuns e até corriqueiros. Mesmo que em alguns casos possam configurar apenas opiniões, gosto de pensar que algumas pessoas tratam as questões como se trata uma conversa de bar, em que temas como qual a melhor cerveja, qual o melhor tira-gosto ou qual o melhor time de futebol são opiniões pessoais em que, geralmente, não impactarão a vida dos envolvidos após abandonar a mesa do bar.
Entretanto, quando olhamos de maneira mais profunda temas como Inteligência Artificial e Internet das Coisas, temos certeza de que há muito mais em jogo, não necessariamente o futuro da humanidade, assim esperamos, mas os contornos de uma futura sociedade organizada, invariavelmente, em torno da própria tecnologia, correndo o risco de ser organizada pela tecnologia.
Já é possível identificar diversos modelos de trabalhos com forte impacto econômico que se baseiam exclusivamente em Inteligência Artificial e/ou Internet das coisas. Sistemas de trânsito, carros autônomos, drones que não dependem da interferência humana para realizar suas atividades e atribuições, tudo isto, acontece hoje, sob nossas vistas.
É fantástico ver esse mundo que se apresenta e, aí, é que está o “pulo do gato”: empreendedores atentos aos movimentos de mercado e tendências tecnológicas, sociais e de consumo, rapidamente adequam seus negócios ao que o mercado sinaliza.
Observe uma região movimentada em dia de sol, por exemplo, você verá muitos vendedores de água e sorvete. Se o tempo virar, e iniciar uma chuva, rapidamente estes mesmos irão lhe vender guarda-chuvas e capas de chuva. Será o mesmo empreendedor com uma abordagem diferente, e com a solução no exato momento que você necessita.
Quanto vale essa iniciativa e visão? Não tem preço, mas é possível calcular o prejuízo da falta de ação e posicionamento assertivo.
Voltando à conversa com minha filha, concluímos que o futuro da humanidade, seja qual for, passará pela nossa capacidade de observar os sinais e tendências, mas, sem sombra de dúvidas, precisaremos cada vez mais aprender utilizar o potencial tecnológico disponível para ganhos de produtividade, diferenciação e orientação tecnológica para um desenvolvimento que almeje o bem-estar da sociedade e atendimento das necessidades individuais.
Para isso, devemos assim como o empreendedor atento, sentir os movimentos e tendências e surfar essa onda tecnológica.
Este artigo foi criado por Cleyton Caetano, para a Cátedra Ozires Silva, acompanhe mais sobre o projeto clicando aqui.