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Por que ter uma agenda ESG é importante para os negócios?

ESG

 

 

Environmental, Social e Governance, ou, ESG, a sigla que está mudando os negócios. Em um contexto de globalização, ter uma agenda ESG é fundamental para uma organização se manter competitiva. Mas, por que esse termo ganhou tanta força nos últimos tempos?

 

Basicamente, mudanças na forma como as organizações mundiais entendem a importância da sustentabilidade e outros conceitos passaram a ser prioridade como fator de investimento. Mais do que discurso, os critérios de social, governança e meio ambiente ganharam relevância prática.

 

Adotar o ESG mostra o quanto a organização está comprometida com uma agenda mundial em governança corporativa. Assim como, demonstra para o mercado, parceiros, consumidores e potenciais investidores que ela está conectada às tendências, compromissos e desafios globais.

 

 

 

Da teoria à prática

 

ESG não é algo relativamente novo, pois, o termo foi usado pela primeira vez em 2004, durante a conferência “Who Cares, Wins” do Pacto Global. De lá para cá, os critérios do ESG (Meio ambiente, Social e Governança) passaram a ganhar relevância.

 

 

Entretanto, ter uma agenda mais concreta voltada ao ESG se tornou uma necessidade mais urgente nos últimos anos, devido a necessidade de combater as mudanças climáticas. Segundo as Nações Unidas, para limitar o aquecimento global aos níveis pré-industriais, as emissões de carbono precisam ser reduzidas em 45% até 2030, chegando a zero até 2050.

 

 

Esse comprometimento se tornou uma agenda global, em que mais de 70 países, que representam ao redor de 76% das emissões globais de carbono, se comprometeram com metas de carbono zero. Outro fator catalisador aconteceu em 2020, com a publicação de uma carta do CEO da BlackRock, Larry Fink, a lideranças empresariais.

 

Na carta, o empresário destacou a necessidade de uma aliança entre ESG e capitalismo, frisando a importância das empresas serem sustentáveis para se manterem competitivas. “Os investidores estão cada vez mais considerando estas questões e reconhecendo que o risco climático é um risco de investimento”, escreve em um trecho da carta.

 

Uma vez que a BlackRock é a maior sociedade gestora de investimentos do mundo, ditando regras para negócios dos mais variados países, essa postura do CEO causou um impacto direto e urgente nas empresas, pois, mais do que um compromisso social, o ESG se tornou um critério de sobrevivência no mercado.

 

Em 2016, a ONU já havia criado o PRI – Principles for Responsible Investment, cujos critérios de ESG entre outros já contavam com a validação de mais de 3.500 signatários, incluindo importantes fundos de investimentos do mundo.

 

Graças ao PRI, a análise de ESG se tornou um peso na hora de avaliar os investimentos. Ou seja, os fundos incluíram, em suas análises de investimento, as práticas de ESG das corporações. Número que saltou de 20%, em 2019, para 50% em 2021 e, atualmente, passa de 90%.

 

 


Números importantes sobre negócios e ESG:

 

 

 

 

 

 

 

 

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